Raul de Souza, fez sua primeira gravação, ao lado da Turma da Gafieira, que reunia músicos como o violonista Baden Powell, o baterista Edison Machado e o acordeonista Sivuca

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Trombonista e compositor brasileiro, um dos maiores trombonistas do mundo

Mestre da gafieira que tocou com os grandes do jazz nos Estados Unidos

 

 

Raul de Souza (Rio de Janeiro, em 23 de agosto de 1934 – Paris, 13 de junho de 2021), trombonista e compositor brasileiro, músico de jazz considerado pela crítica internacional como um dos maiores trombonistas do mundo.

 

O músico carioca Raul de Souza nasceu no Rio de Janeiro, em 1934, e começou a tocar ainda na adolescência. Ele adotou o nome artístico por sugestão de Ary Barroso.

 

Depois de uma vitoriosa carreira no Brasil, no início dos anos 1970 Raul foi para os Estados Unidos, onde conseguiu se destacar no cenário do jazz ao lado de nomes como Cannoball Adderley, J.J.Johnson, Freddie Hubbard, Sonny Rollins, Cal Tjader e outros. Ele é inventor do “souzabone”, trombone elétrico com quatro válvulas, uma das quais cromática, afinado em dó.

Seu primeiro disco foi lançado em 1957, como integrante da banda apresentada como “Turma da Gafieira”. Logo, o trombonista se destacou e tocou com músicos como Baden Powell, Sivuca, Sérgio Mendes, Milton Nascimento, George Duke, Hermeto Pascoal, entre outros.

 

Raul de Souza lançou 15 discos solo. Em novembro de 2020 ele anunciou a aposentadoria, mas ainda chegou a lançar o disco “Plenitude”, em maio de 2021.

 

O músico também ficou conhecido por criar o instrumento “Souzabone”, um tipo específico de trombone elétrico com quatro varas, desenvolvido a partir do tradicional instrumento de três varas.

 

Raul começou a tocar aos 16 anos, na banda da Fábrica de Tecidos de Bangu. Em 1957, fez sua primeira gravação, ao lado da Turma da Gafieira, que reunia músicos como o violonista Baden Powell, o baterista Edison Machado e o acordeonista Sivuca. Mais tarde, fez parte do grupo Bossa Rio, do pianista Sérgio Mendes, com o qual gravou, em 1963, o LP “Você ainda não ouviu nada” e excursionou pelos Estados Unidos e Europa. Na época, integrou também a Orquestra Carioca da Rádio Mayrink Veiga e atuou em programas de televisão, acompanhando vários cantores, dentre os quais Roberto Carlos.

 

Em 1965, Raul gravou seu primeiro disco solo, “À vontade mesmo”, um clássico do samba-jazz. Em 69, mudou-se para o México. Nessa época, foi convidado para participar de uma turnê de shows com Airto Moreira e Flora Purim. Em seguida, mudou-se para Boston, onde estudou na Berklee Music College. Por fim, mudou-se para Los Angeles, onde gravou o álbum “Colors”, em 1975, produzido por Airto Moreira. Seria o primeiro disco de uma expressiva carreira internacional, na qual ele se apresentou em grandes festivais de jazz e gravou com músicos como  Sarah Vaughan, Stanley Clarke, Ron Carter, Sonny Rollins, George Duke, Chick Corea e  Lionel Hampton.

No final da década de 1990, Raul de Souza se radicou em Paris, onde atuou vários projetos.

Raul de Souza faleceu em Paris, 13 de junho de 2021, na França, aos 86 anos. Segundo a família do músico, ele lutava contra um câncer.

Em comunicado, a família de Raul de Souza declarou: “O nosso herói brasileiro partiu para eternidade, deixando pra todos seu maior legado, sua música. Agradecemos imensamente o apoio que todos vocês sempre manifestaram”.

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/musica/noticias – MÚSICA / NOTÍCIAS / ENTRETENIMENTO / por Cultura FM – 103,3 / fornecido por Microsoft News – 14/06/2021)

(Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura – CULTURA / O Globo – 13/06/2021)

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