Protagonizou o primeiro orgasmo feminino no cinema

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Protagonizou o primeiro orgasmo feminino no cinema

Hedy Lamarr, atriz do 1º orgasmo no cinema e inventora

 

Hedy Lamarr (Viena, 9 de novembro de 1914 – Altamonte Springs, janeiro de 2000), nome artístico da atriz e inventora austríaca, destacando-se na ciência e na tecnologia. A história envolve uma celebridade de Hollywood dos anos 40, que além de ser uma estrela do cinema, também desenvolveu uma tecnologia que utilizamos todos os dias nos nossos smartphones.

Radicada nos Estados Unidos, entre as suas contribuições mais significativas estão a co-invenção, junto ao músico e compositor George Antheil, durante a Segunda Guerra Mundial, do sistema de comunicações para as Forças Armadas dos EUA que serviu de base para o que hoje conhecemos como a telefonia celular (móvel). Além do destaque na tecnologia, a então jovem Hedy protagonizou o primeiro orgasmo feminino no cinema.

 

Hedy Lammar, atriz do primeiro orgasmo no cinema e inventora estreia em Doodle do Google (Foto: Divulgação/MGM)

Hedy Lamarr, atriz do primeiro orgasmo no cinema e inventora (Foto: Divulgação/MGM)

 

Em Hollywood, Hedy chegou a receber o título de “mulher mais bonita do mundo”. Mas, não foi só a beleza que ela mostrou ao público. Usando os princípios de notas musicais no piano, Hedy e Antheil criaram um sofisticado aparelho que causava interferência em rádios para despistar radares nazistas.

A atriz patenteou o projeto em 1940 com seu verdadeiro nome: Hedwig Eva Maria Kiesler. A patente para o chamado “frequency hopping” ajudou a criar bases para tecnologias muito conhecidas de todos nós como Bluetooth, GPS e Wi-Fi (todas conexões de rede sem fio e móveis).

O Doodle de Hedy Lamarr é uma criação de Jennifer Hom (Foto: Divulgação/Google) (Foto: O Doodle de Hedy Lamarr é uma criação de Jennifer Hom (Foto: Divulgação/Google))
Hedy Lamarr; veja o rascunho (Foto: Divulgação/Google)

Hedy e o primeiro orgasmo do cinema

Grande sucesso na Holywood noire dos anos 1940, a atriz entediada pela indústria cinematográfica, acabou focando seus talentos em ajudar o esforço de guerra aliado ao desenvolver e patentear os princípios da tecnologia que deu origem a quase todas as forma de redes sem fio que conhecemos hoje. Mas, há muita história para contar sobre sua carreira nas telonas do cinema. Aos 17 anos, estreou seu primeiro filme alemão.

 

No início de 1933, Hedy estrelou o filme de Gustav Machatý, Êxtase. A película tcheca foi gravada em preto e branco. As cenas de nudez protagonizadas por Hedy Lamarr, que encenou momentos sem roupas ao nadar no lago ou a correr por entre as árvores, foram motivos de censura e bloqueios em vários países por anos.

Além destas, outra sequência escandalizou a sociedade (e gerou ciúmes no seu casamento): A cena em que a jovem expressa o êxtase sexual. Além de polêmica na época, a cena dá origem ao título do filme. Hedy simulava um ato sexual, naquele que seria o primeiro orgasmo feminino do cinema.

Interesse por tecnologia e outras curiosidades

Boa matemática e famosa por ter sido casada com um industrial do setor de armamentos, tinha conhecimentos sobre o poder de fogo usado na Segunda Guerra. Aliando esses dois talentos, uniu forças com George Antheil, um compositor e pianista de vanguarda. Juntos, desenvolveram uma ideia de usar sinais de rádio emitidos para torpedos submarinos impossíveis de serem encontrados por rivais.

 

A trajetória da atriz.

Hedy Lamarr foi casada seis vezes. Em ordem, Friedrich Mandl (1933–1937) Gene Markey (1939–1941), John Loder (1943–1947), Teddy Stauffer (1951–1952, W. Howard Lee (1953–1960) e Lewis J. Boies (1963–1965).

Como é a patente de Hedy Lamarr

A tecnologia desenvolvida pela dupla previa que os sinais pulariam de faixa de frequência a faixa de frequência para evitar a ação inimiga. A ideia, dessa forma, uniu o bom repertório de conhecimentos tecnológicos de Hedy com a instrução musical de George Antheil, um sujeito com o mesmo tipo de talento autodidata, até para a medicina. Anos mais tarde, ele escreveria um livro sobre endocrinologia.

A marinha norte-americana acabou abrindo mão de investir na ideia dos dois amigos naquele momento. Nos anos 1960, durante a crise de mísseis em Cuba, o projeto foi reaberto e é a evolução dessa ideia que torna realidade padrões de redes sem fio de diversos tipos como o Wi-Fi (Internet wireless).

 

A versão inicial consistia na troca de 88 frequências. A ideia surgiu em frente a um piano. A dupla ensaiava em dueto, quando repetindo em outra escala as notas que tocavam, perceberam que era possível duas pessoas conversarem entre si, mudando frequentemente o canal de comunicação, para despistar padrões. Bastava que fizessem isso simultaneamente.

História de Hedy Lamarr – Biografia e Filmografia

Hedy Lamarr nasceu em Viena (Áustria), em 9 de novembro de 1914 e faleceu em Altamonte Springs, na Califórnia (EUA), em 19 de janeiro de 2000. Durante o auge de sua carreira nos anos 1940.

Sua carreira no cinema começou na Europa, quando protagonizou a cena considerada escandalosa em Ecstasy, filme de 1933. Hedy ficou conhecida como “Ecstasy Girl”.  A polêmica em torno do filme forçou a atriz a se mudar para Paris, onde conheceria Louis B. Mayer, dono da MGM, que a contrataria para virar uma estrela em Holywood. Antes do filme, Hedy Lamarr de chamava Hedwig Eva Maria Kiesler. Após mudar de nome assinar com a MGM, estreou no cinema americano anos depois, em 1938.

Nos Estados Unidos, ela estrelaria filmes famosos como Sansão e Dalila (1949), Flor do Mal (1946), Argélia (1938) e A História da Humanidade (1957), em que interpretou Joana D’Arc.

Durante seu primeiro casamento, com Fritz Mandl, Hedy passou por um momento em que se encontrou aborrecida e entediada com a carreira no cinema. Isso a motivou a desenvolver os talentos e interesses em ciência e tecnologia que, mais tarde, fariam dela inventora e cientista. Hedy optou por viver seus últimos anos em isolamento, até da família e amigos.

Hedy nasceu em 9 de novembro de 1914 em Viena. Morreu em janeiro de 2000, em Altamonte Springs. A atriz faleceu aos 85 anos de falência cardíaca.

(Fonte: http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2015/11 – VIDA DIGITAL – INTERNET/ por MELISSA CRUZ Da redação – 09/11/2015)

*Colaborou Filipe Garretti 

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