Primeiro goleiro negro titular da seleção depois da copa de 50

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Quatro Copas e dois títulos depois, Barbosa de alguma forma foi regenerado. O autor da façanha: Dida, o primeiro goleiro negro titular da Seleção depois daquela Copa vencida pelo Uruguai, em 1950 no Brasil em pleno Maracana. Sábado dia 27 de maio, Dida recebeu o prêmio de segundo melhor goleiro do mundo em 2005, troféu concedido pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol, da Alemanha (o primeiro foi o checo Petr Cech, do Chelsea). Na entrevista coletiva, foi perguntado como se sentia sendo o primeiro goleiro negro desde Barbosa: – É uma lembrança triste. Lembram dele só por aquele momento. Acho que o que eu faço é importante para a memória dele. Sou uma pessoa que se dedica, que trabalha, e vou fazer de tudo, dar o máximo para fazer com que a lembrança do Barbosa seja outra, para que se lembrem de tudo o que ele fez de bom para o futebol. Em 1994, Barbosa quis visitar a Seleção Brasileira que se preparava para disputar (e vencer) a Copa do Mundo dos Estados Unidos. Foi barrado na porta da concentração. Ninguém queria ter por perto a figura azarada do goleiro que foi responsabilizado pela derrota mais traumática do Brasil, o Maracanazzo de 1950.

(Fonte: ZH – ESPORTES COPA 2006- David Coimbra – ANO 43 – N.º 14.885 – pág; 12 – segunda feira, 29 de maio 2006)

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