Primeiro edifício público da história de Minas Gerais

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Durante as expedições bandeirantes na região de Minas Gerais, no século XVII, foram encontradas, no córrego do Tripuí, pedras escuras que, para a surpresa e o contentamento dos desbravadores, se revelariam ouro puro. O marco do tesouro passou a ser o pico do Itacolomi, local disputado por várias bandeiras ávidas pela riqueza que brotava da terra. Somente em 1698, a excursão chefiada pelo português Antônio Dias iniciou a colonização da região, e aquela rocha, à primeira vista, cinzenta e sem valor, inspirou o nome da cidade que nas proximidades se ergueria: Ouro Preto.
Localizado entre duas jóias do patrimônio artístico e histórico nacional, as cidades de Ouro Preto e Mariana, o Parque do Itacolomi, criado em 1967, reúne em uma área de 7.543 hectares. Em meio às atrações ecológicas, encontra-se a Casa Bandeirista, concebida no tempo da exploração aurífera para cobrança de quintos, vigilância e defesa do acesso às minas de Ouro Preto. A construção é um dos três exemplares em estilo paulista preservados em Minas Gerais, com fachada simétrica, alpendre reentrante no centro, entre dois prismas brancos, com janelas centralizadas.
De acordo com historiadores, foi construída pelo 2° Guarda-Mor do Distrito das Minas Gerais, Domingos da Silva Bueno, entre os anos de 1706 e 1708. Alguns estudiosos conferem ao lugar o título de primeiro edifício público da história do Estado de Minas Gerais. Tombado, em 1998, pela diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Dphan).

(Fonte: História viva – Ano II – N° 23 – Setembro de 2005 – Ópera – História em Cartaz – Pág; 13)

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