Primeiro brasileiro campeão mundial de vela

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Primeiro brasileiro campeão mundial de vela

 

Axel Schmidt tio de Torben e Lars Grael conquistou o ouro nos Jogos Pan-Americanos e o tricampeonato mundial da Snipe

 

 

 

Primeiro brasileiro campeão mundial de vela, Axel Schmidt e Erik. (Foto: Divulgação)

 

 

Axel Schmidt (Niterói, Rio de Janeiro, 30 de abril de 1939 – 10 de junho de 2018), velejador, tio dos campeões olímpicos Torben e Lars Grael, primeiro campeão mundial brasileiro de vela. Ao lado do irmão gêmeo, Erik, Axel foi pioneiro na modalidade no Brasil, conquistando o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Chicago 1959 e a prata em São Paulo 1963.

 

Axel disputou os Jogos Olímpicos de 1968, na Cidade do México, e 1972, em Munique, além de ter faturado a medalha de ouro na classe Lightning nos Jogos Pan-Americanos de Chicago em 1959 e ainda ter conquistado a prata quatro anos mais tarde, em São Paulo.

 

Filho do dinamarquês Preben Schmidt, Axel, junto com seu irmão gêmeo Erik, foram os pioneiros do que viria a ser a “Família Schmidt Grael”. Ao lado de Antonio Figueira Barbosa, os dois irmãos foram os primeiros velejadores brasileiros a conquistar uma medalha de ouro internacional, nos Jogos Pan-Americanos de Chicago-1959, na classe Lightning. Quatro anos depois, levariam a prata no Pan de São Paulo.

 

Na categoria Snipe, conquistaram o tricampeonato consecutivo, feito único até hoje, em 1961, 1963 e 1965. Conhecidos como “Gêmeos do Mar”. os irmão também disputaram os Jogos Olímpicos da Cidade do México 1968 e Munique 1972.

 

Axel e Erik foram também os primeiros campeões mundiais da vela brasileira. Conquistaram de forma consecutiva o tricampeonato mundial da Snipe (1961/1963/1965), um feito até hoje único na classe. A dupla disputou ainda duas edições de Jogos Olímpicos, na Cidade do México em 1968 (classe Star) e Munique, em 1972 (classe Soling).

 

Axel foi um dos percursores da vela brasileira, iniciando uma família vitoriosa. Depois que parou de velejar, Axel se dedicou a, junto com o irmão, tornar os sobrinhos Torben e Lars bons velejadores. Torben e Lars Grael ganharam sete medalhas olímpicas. Também da família, Martine Grael conquistou o ouro nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

 

 

Axel Schmidt carrega a tocha nos Jogos Olímpicos do Rio 2016 (Foto: Divulgação)

 

 

Posteriormente, Axel dedicou-se, junto com o irmão, a preparar os sobrinhos para a vela. Torben e Lars Schmidt Grael viriam a ganhar sete medalhas olímpicas. Filha de Torben, Martine Grael hoje dá sequência a essa história de família, tendo sido campeã olímpica nos Jogos Rio 2016.

 

Mesmo aos 79 anos, Axel Schmidt ainda velejava na Baía de Guanabara e aconselhava as novas gerações de atletas do Rio Yacht Club. Axel deixa a esposa Moema, os filhos Ingrid e Anders e os netos Bárbara e Dylan.

Axel Schmidt morreu em 10 de junho de 2018, aos 79 anos.

 

Lars Grael postou uma homenagem em sua conta em uma rede social.

“Vela Brasileira perde um dos seus maiores nomes. Neste domingo perdemos o Tio, professor e comandante Axel Schmidt. Filho do dinamarquês Preben Schmidt, Axel e seu irmão gêmeo Erik, foram os primeiros campeões mundiais da Vela brasileira. Únicos a sagrarem-se Tri-Campeões Mundiais consecutivos da classe Snipe. Medalhistas de Ouro e Prata nos Jogos Pan-Americanos de 1959 e 1963 respectivamente na classe Lightning. Participaram dos Jogos Olimpicos do México ?? 1968 e Munique ?? em 1972. Na Vela de Oceano foi timoneiro do veleiro “Pluft” na conquista da Regata Buenos Aires – Rio. Timoneou o Pluft ainda na tradicional Admiral’s Cup na Inglaterra ???????. Com o seu veleiro “Osprey”, Axel conquistou a Regata Santos-Rio e o Circuito Rio de Vela de Oceano. Pai de Ingrid e Anders, Tio Axel foi abençoado por ter a melhor esposa que um marido pode ter, a inigualável Moema. Dedicou-se com o irmão a capacitar e formar os sobrinhos na Vela. Desta dedicação, vieram Torben e Lars Schmidt Grael. Foi Comodoro do centenário Rio Yacht Club (Sailing) em Niteroi. A Vela brasileira agradece ao campeão. Nós agradecemos ao mestre. Veleje em paz ⛵.”

(Fonte: Zero Hora – ANO 55 – N° 19.111 – 12 de JUNHO 2018 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 31)

(Fonte: https://www.gazetaesportiva.com/mais-esportes – MAIS ESPORTES – 11/06/2018)

(Fonte: https://globoesporte.globo.com/vela/noticia – VELA – NOTÍCIA / Por GloboEsporte.com, Rio de Janeiro – 11/06/2018)

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