PRIMEIRO BRASILEIRO A VOAR DE ASA-DELTA

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O vôo livre encanta o homem desde a mitologia grega, com Ícaro. Porém, foi por volta de 1871 que o alemão Otto Liliental construiu planadores, que ele próprio testava, vindo a realizar mais de 2 mil vôos em sua vida. Faleceu em um acidente em 1896. No final da II Guerra Mundial, o engenheiro norte-americano Francis Melvin Rogallo passou a estudar um novo tipo de asa que não era rígida. Ele defendia a idéia de que as asas flexíveis eram mais estáveis.
Em 1951, ele registrou a patente da primeira asa flexível. Anos depois, quando a Nasa buscava uma forma de reintroduzir suas cápsulas espaciais na atmosfera por meio de um pára-quedas direcionável, a invenção de Rogallo deu origem ao projeto denominado Parasev (Paraglider Rescue Vehicle).
No Centro de Investigação Langley, na Virgínia, o engenheiro estudou a estrutura metálica das asas flexíveis, que nesta época ficavam apoiadas em um triciclo que era rebocado por um avião. Uma vez em vôo, a asa era desconectada e seguia planando até o solo. Em Grapton, na Austrália, John Dickenson ouviu falar da asa de Rogallo e desenhou seu próprio modelo, construído com varas de bambu e vela de plástico, que mais tarde seriam substituídas por alumínio e nylon. Em 1963, ele fez seu primeiro vôo rebocado por um barco. Mas foi Al Hartig quem fez, em 1966, o primeiro desenho de uma asa-delta como conhecemos atualmente.
Bill Moyes, em 1968, foi o primeiro a voar no lift, também com uma asa do tipo Rogallo, na Austrália. Em 1974, o vôo livre chegou ao Brasil por meio do francês Stephan Dunoyer, que decolou do morro do Cristo Redentor. O primeiro brasileiro a voar foi o carioca Luis Cláudio Mattos. No Rio Grande do Sul, em Santa Maria, Lauro Pinheiro foi o pioneiro.
(Fonte: Zero Hora – ESPORTES – Vôo livre – 31/05/04 – O RIO GRANDE QUER SABER – Miro de Souza – Pág; 2)

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