Primeiro beijo gay na teledramaturgia brasileira em novelas fai ao ar em “Amor e revolução”

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Primeiro beijo gay na teledramaturgia brasileira em novelas fai ao ar em “Amor e revolução”

RIO – Discutido exaustivamente por autores e fãs de novelas, o tão falado beijo gay foi finalmente sair do papel e ser exibido na quarta-feira, dia 11 de maio de 2011 pela primeira vez na teledramaturgia brasileira.

Foi em “Amor e revolução”, folhetim de Tiago Santiago que foi ao ar às 21h45m, no SBT. As protagonistas da cena romântica foram a advogada Marcela (Luciana Vendramini), homossexual assumida na trama, e Marina (Giselle Tigre), dona do jornal O Brasileiro, que está triste por causa da rejeição de Tiago (Mario Cardoso). Ao consolar a amiga, Marcela confessa sua paixão e as duas acabam se beijando. O romance entre as moças, aliás, não deve parou por aí.
Ela considera a exibição da cena importantíssima para quebrar preconceitos.

Na novela, a relação das duas até causa estranhamento, porque é nos anos 60. Mas hoje em dia não há motivos para se chocar. Na verdade, a homossexualidade existe desde que o mundo é mundo, desde o antigo Egito. É preciso começar a tratar os gays de forma natural porque não há nada de anormal em relação a eles. Não tem mais porque ter medo de mostrar – opina a atriz.

Ensaiado e anunciado, o beijo gay frustrou expectativas de quem esperava ver o assunto tratado com transparência em diversas oportunidades anteriores. Na novela “América”, de Glória Perez, na Globo, Bruno Gagliasso e Erom Cordeiro chegaram a gravar a cena do beijo entre os personagens Junior e Zeca, que acabou não indo ao ar. Em “Mulheres apaixonadas”, de Manoel Carlos, o prometido beijo entre Clara (Alinne Moraes) e Rafaela (Paula Picarelli) resumiu-se a um selinho numa peça de teatro encenada pelas duas na trama. Já em “Duas caras”, de Aguinaldo Silva, o casal Bernardinho (Thiago Mendonça) e Carlão (Lugui Palhares) chegou ao último capítulo sem trocar um beijo. O mesmo aconteceu com Jennifer (Bárbara Borges) e Eleonora (Mylla Christie) em “Senhora do destino”, também de Aguinaldo.
(Fonte: www.oglobo.globo.com – Cultura Revista da TV/ Por Thaís Britto – 11/5/11)

Finalmente foi ao ar a tão falada cena do beijo entre as personagens de Luciana Vendramini e Gisele Tigre em “Amor e Revolução”. Mas nem mesmo todo o barulho em volta do acontecimento inédito nas novelas contemporâneas fez a audiência da trama escrita por Tiago Santiago subir. De acordo com a prévia do Ibope, o folhetim marcou 6 pontos de média na Grande São Paulo. Cada ponto equivale a 60 mil domicílios. Sucesso ou não, foi um marco importante. Pôs-se fim a um tabu na TV brasileira que vinha se arrastando há anos. Mas, vamos combinar, é preciso um pouco mais de cuidado: o batom de Gisele Tigre, por exemplo, ora está borrado, ira intacto. E o efeito de fusão parece vídeo de casamento. E o pézinho levantando… Um pouco demais, não? Ainda assim, o SBT merece os parabéns pela coragem.
(Fonte: www.colunistas.ig.com.br – Na TV/ Por Fernando Oliveira – 13.5.11)

A Globo bateu na trave diversas vezes, levantou discussão, criou polêmica, chegou a gravar a cena de um beijo gay na novela “América” (2005), mas cortou a sequência na última hora com a desculpa de que a sociedade não estava preparada. Sem fazer nenhum alarde, o SBT foi lá, passou à frente da concorrente e exibiu o primeiro beijo gay da história da teledramaturgia nacional. A cena, com 25 segundos, foi ao ar no capítulo de quinta-feira (12) entre as personagens de Luciana Vendramini e Giselle Tigre. Sucesso para autor Tiago Santiago e para a emissora de Silvio Santos!
(Fonte: www.entretenimento.br.msn.com – Famosos – 16/05/11)

O primeiro beijo gay da televisão
O beijo gay entre as personagens de Luciana Vendramini e Giselle Tigre, em “Amor e revolução”, deu o que falar na semana passada, quando foi ao ar no SBT. Mas esse não foi o primeiro entre homossexuais na TV. Em 1990, na minissérie “Mãe de santo”, de Paulo César Coutinho na extinta TV Manchete, Lúcio e Rafael, dois universitários muito amigos, acabavam apaixonados. A cena de um beijo dos dois não causou tanto barulho naquela época.
(Fonte: www.oglobo.globo.com – Cultura/ Por Patricia Kogut – Enviado por Florença Mazza – 17/5/11)

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