Primeiro avião elétrico tripulado da América Latina

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Primeiro avião elétrico tripulado da América Latina

O protótipo brasileiro, com capacidade para duas pessoas, permaneceu 15 minutos no ar, demonstrando a tecnologia de aeronaves movidas à energia limpa

Voo do primeiro avião elétrico tripulado da América Latina

O avião Sora-e, em seu voo inaugural(Foto: Rubens Fraulini/Itaipu Binacional/Divulgação)

O avião Sora-e, em seu voo inaugural(Foto: Rubens Fraulini/Itaipu Binacional/Divulgação)

O primeiro avião elétrico da América Latina decolou em seu voo inaugural na tarde da última terça-feira (23). Às 14h15, o modelo Sora-e, produzido pelas empresas brasileiras Itaipu Binacional e ACS Aviation, de São José dos Campos, em São Paulo, alçou voo da pista do aeroporto da Itaipu, localizado no lado paraguaio da usina de mesmo nome, na cidade de Hernandarias.

A aeronave, com capacidade para duas pessoas (incluindo o piloto), permaneceu quinze minutos no ar, com objetivo de incentivar a fabricação nacional de veículos movidos à energia limpa.

“O futuro aponta para a sustentabilidade. Nosso país é um exemplo nesse tipo de matriz energética e podemos desenvolver indústrias que sejam referência para o mundo”, afirmou Jorge Samek, um dos diretores da Itaipu Binacional.

Energia sustentável – A aeronave foi desenvolvida dentro do Programa Veículo Elétrico (VE) de Itaipu, em parceria também com a Finep – Inovação e Pequisa, empresa pública do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A máquina tem oito metros de envergadura (de uma asa a outra) e foi fabricada com fibra de carbono.

O avião Sora-e, em seu voo inaugural (Fotos em Oeste e Sudoeste - g1)

O avião Sora-e, em seu voo inaugural (Fotos em Oeste e Sudoeste – g1)

O protótipo de 650 quilos tem autonomia de uma hora e meia de voo e conta com seis packs de baterias de lítio-íon polímero, atingindo velocidade máxima de 340 quilômetros por hora. Para concluir essa etapa do projeto, foram investidos 900 000 reais. Ainda em fase de testes, a ideia das empresas é que o avião sirva como plataforma de desenvolvimento de novas tecnologias para a fabricação de aeronaves elétricas.

No voo, que chegou a 1 000 metros de altitude, o piloto passeou por cima da usina, de seu reservatório, de Foz do Iguaçu e de Ciudad del Este.

(Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia – CIÊNCIA – Por: Marina Morelli – 

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