Pranab Mukherjee, ex-presidente da Índia entre 2012 e 2017, foi um veterano da política com grande reputação de negociador

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Pranab Mukherjee, ex-presidente da Índia, foi um veterano da política com grande reputação de negociador

 

 

Pranab Mukherjee entrou na vida pública em 1969, quando ingressou no Parlamento. (Imagem: Getty Images)

 

Político foi próximo da família Ghandi. Ele ocupou diversos ministérios e a presidência do país, mas não chegou a ser primeiro-ministro, o principal cargo da administração pública da Índia.

 

 

Pranab Mukherjee (Mirati, no estado de West Bengal, 11 de dezembro de 1935 – 31 de agosto de 2020), ex-presidente da Índia entre 2012 e 2017, foi um veterano da política com grande reputação de negociador, entrou na vida pública em 1969, quando ingressou no Parlamento.

 

Originário de Bengala, no nordeste da Índia, o político era um protegido da ex-primeira-ministra Indira Gandhi, que foi assassinada em 1984.

 

Pranab Mukherjee, do Partido do Congresso, tornou-se o braço direito do primeiro-ministro Manhoman Singh (2004-2014), servindo sucessivamente como ministro da Defesa, Negócios Estrangeiros e depois Finanças, ganhando a reputação de negociador.

 

Nascido em 11 de dezembro de 1935 na aldeia de Mirati, no estado de West Bengal, Mukherjee estudou história, ciências políticas e direito.

 

Mukherjee entrou na vida pública em 1969, quando ingressou no Parlamento. Ele fez quase tudo, seja à frente, sucessivamente, dos Ministérios das Relações Exteriores, da Fazenda e da Defesa, seja decidindo os planos econômicos do país na Comissão de Planejamento.

Durante cinco décadas na política indiana, Mukherjee, do Partido Congresso, foi ministro de diversas pastas e presidente, mas não chegou a ser primeiro-ministro, posto de maior poder na administração pública do país.

Ele foi professor universitário e jornalista antes de ser político. Ele carecia de base política popular, mas ocupou mais de uma dúzia de ministérios entre 1973 e 2012, desde comércio e finanças até defesa e relações exteriores.
Quando foi ministro das Finanças, em 2012, exigiu um pagamento de US$ 2 bilhões da Vodafone, então o maior investidor corporativo estrangeiro da Índia, como parte de um imposto retroativo sobre negócios corporativos que feitos havia muito tempo.
Mukherjee ingressou no parlamento em 1969, seguindo seu pai. Os dois foram do Partido Congresso, liderado por Indira Gandhi, quando ela conduzia o país a um regime mais socialista.

Ele ascendeu sob a orientação de Gandhi, mas foi afastado pelo filho dela, Rajiv, após as eleições de 1984.

Posteriormente, Mukherjee recuperou sua proximidade com os líderes do Congresso e com a família Gandhi. Ele se tornou um dos políticos mais influentes da Índia durante as décadas de 1990 e 2000.

A recompensa de Mukherjee, então, deveria ter sido um período como primeiro-ministro, em sua própria avaliação. No entanto, ele foi preterido pela viúva italiana de Rajiv, Sonia.
Em julho de 2012, aos 76 anos, foi eleito o 13º presidente da Índia, cargo formal e sem funções executivas de acordo com a Constituição do país.
Em 2012, Mukherjee renunciou ao parlamento para assumir o papel de chefe de estado. Ele foi empossado como o 13º presidente da Índia, com apoio de todos os partidos que destacou sua ampla aceitabilidade, um atributo raro na política indiana.

Cinco anos depois, foi sucedido no cargo por Ram Nath Kovind, um membro da comunidade marginalizada Dalit. Desde então, decidiu se afastar da vida política devido a problemas de saúde decorrentes de sua idade avançada, embora continuasse a aparecer esporadicamente em eventos.

Um escândalo de corrupção dois anos em sua presidência levou à derrota nas eleições gerais para o Partido Congresso. Mukherjee teve que dar posse ao nacionalista hindu Narendra Modi como primeiro-ministro.

Pranab Mukherjee faleceu aos 84 anos em 31 de agosto de 2020 após uma infecção pulmonar no Hospital Militar de Délhi. Mukherjee foi diagnosticado com Covid-19 em 10 de agosto. Ele estava no hospital desde então.

 

O presidente da Índia, Ram Nath Kovind, foi um dos primeiros a transmitir suas condolências à família de seu antecessor e a destacar o importante legado que Mukherjee deixou na história indiana.

 

“Seu desaparecimento marca o fim de uma era. Um colosso da vida pública, ele serviu à Mãe Índia com o espírito de um sábio. A nação está de luto pela perda de um de seus filhos favoritos. Condolências a sua família, amigos e a todos os cidadãos”, disse Kovind, em sua conta oficial no Twitter.

 

“Todos perceberam que ele era tão inteligente que preferiam tê-lo como número dois em vez de número um”, disse Sanjaya Baru, ex-conselheiro de Manmohan Singh, o arquiteto das reformas financeiras da Índia que venceu Mukherjee ao cargo mais alto em 2004.

“Ele teve um papel tremendo nas políticas, desde os anos 1980”.

(Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/08/31 – MUNDO / NOTÍCIA / Por G1 – 31/08/2020)

(Fonte: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2020/08/31 – ÚLTIMAS NOTÍCIAS / INTERNACIONAL / Da EFE, em Nova Délhi – 31/08/2020)

(Fonte: Zero Hora – ANO 57 – N° 19.804 – 1° SETEMBRO 2020 – ESPORTES / BASQUETE / TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 29)

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