Pierre Pérignon (1648-1715), monge da fria região de Champagne, no nordeste da França.

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Pierre Pérignon (1648-1715), monge da fria região de Champagne, no nordeste da França. Até o século XVII, o champagne era jogado fora. Fabricado sobretudo em mosteiros europeus, o vinho era descartado quando ficava borbulhante demais. Na fria região de Champagne, esse problema atacava a bebida fabricada no inverno, pois os fungos que provocavam a fermentação do suco de uva perdiam eficiência no frio e não conseguiam transfromar o açucar da fruta em álcool. Com o calor da primavera, os microorganismos ressuscitavam e o vinho engarrafado voltava a fermentar, criando espuma.
Pierre Pérignon, tentou acabar com as bolhas. Inventou uma mistura de vários tipos de vinhas, mas não conseguiu evitar a fermentação extra do clima quente. Um dia, desistiu e rendeu-se. Resolveu aceitar o novo sabor e colocar o champanhe em garrafas resistentes à pressão do gás da espuma.
Aos poucos, sua bebida se tornou conhecida. Em 1743, a vinícola Moët & Chandon começou a produção industrial do vinho teimoso.

(Fonte: SuperInteressante – Dito – Frase do mês – Ano 14 – N° 4- Abril 2000 – Pág; 106)

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