Phil Woods, saxofonista de jazz, foi um dos expoentes máximos do saxofone alto da geração que sucedeu Charlie Parker.

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Músico americano comparado a Charlie Parker gravou com Tom Jobim e Sergio Mendes

Woods em apresentação no Brasil no festival Free Jazz, em 2001 - (Foto: Ana Branco/27-10-2001)

Woods em apresentação no Brasil no festival Free Jazz, em 2001 – (Foto: Ana Branco/27-10-2001)

Phil Woods (Massachusetts, em 2 de novembro de 1931 – Pensilvânia, 29 de setembro de 2015), saxofonista de jazz. Considerado um dos expoentes máximos do saxofone alto da geração que sucedeu Charlie Parker.

Foi com o pianista Lennie Tristano que Philip Wells Woods, nascido em Massachusetts, nos Estados Unidos, em 1931, teve os primeiros ensinamentos sobre os intrincados códigos do jazz. Talento precoce, começou a tocar saxofone aos 12 anos, deixando-se influenciar por nomes como Benny Carter e Johnny Hodges. Mais tarde, impressionou-se com o estilo de Charlie Parker, a quem muitas vezes foi comparado. Sua carreira começou a deslanchar na metade dos anos 1950, quando passou a acompanhar a orquestra de Dizzy Gillespie, com quem esteve no Brasil pela primeira vez em 1956.

Em seguida, tocou com Thelonious Monk e sua orquestra. Depois, passou pelas bandas de Quincy Jones e Benny Goodman, tocando também com nomes como Ron Carter e Herbie Hancock. Contratado pela gravadora Prestige, gravou diversos álbuns que revelavam sua qualidade de fino improvisador. Fã da música brasileira, tocou com Sergio Mendes e Tom Jobim em “Bossa Nova York” (1964) e só com Sergio Mendes em “The swinger from Rio” (1966). No final da década de 1960, já casado com Chan Richardson, viúva de Parker, mudou-se para Paris, onde criou o grupo European Rhythm Machine, de sonoridade vanguardista.

Considerado um dos expoentes máximos do saxofone alto da geração que sucedeu Charlie Parker. (Foto: David W. Coulter/ Divulgação)

Considerado um dos expoentes máximos do saxofone alto da geração que sucedeu Charlie Parker. (Foto: David W. Coulter/ Divulgação)

Em 1972, voltou aos EUA e passou a liderar um quarteto, ao lado do pianista Mike Melillo. Em 1975, ganhou um Grammy pelo álbum “Images”, gravado com Michel Legrand. Mesmo não sendo um entusiasta do rock e da música pop, é lembrado pelas participações nos discos “Still crazy after all these years” (1975), de Paul Simon, “Katy lied” (1975), do Steely Dan, e “The stranger” (1977), de Billy Joel. No começo do mês passado, após um concerto em tributo a Charlie Parker, anunciou sua aposentadoria.

Phil Woods morreu na Pensilvânia, em 29 de setembro de 2015, aos 83 anos, vítima de um enfisema pulmonar.

(Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura/musica -17664527#ixzz3sjYi66io – CULTURA – MÚSICA / POR O GLOBO – 01/10/2015)

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