Petrônio Corrêa, publicitário e considerado um dos mais importantes nomes da publicidade brasileira.

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Corrêa foi criador da MPM, líder do ranking de agências nos anos 70 e 80.

Petrônio Corrêa (São Sepé, Rio Grande do Sul, 28 de dezembro de 1928 – São Paulo, 1º de dezembro de 2013), publicitário fundador da MPM Propaganda e considerado um dos mais importantes nomes da publicidade brasileira. Petrônio Corrêa foi um dos mais importantes nomes da história do mercado publicitário brasileiro.

Carreira

Petrônio Corrêa fundou a MPM nos anos 50, em Porto Alegre (RS), junto com os sócios Luiz Macedo e Antonio Mafuz. Nos anos 60, a empresa mudou a sede para São Paulo e, nos anos 70 e 80, ocupou a posição de maior agência de publicidade do Brasil.

Em 1991, a MPM foi vendida para o Grupo Interpublic, dando origem à MPM/Lintas. Nos anos 90, a marca deixou de existir. Em 2003, o grupo liderado pelo publicitário Nizan Guananes relançou a MPM. Em 2009, houve uma união com outra agência do mesmo grupo, criando a Loducca.MPM. Atualmente a marca MPM não é mais usada pela Loducca.

Nascido em São Sepé, no Rio Grande do Sul, no dia 28 de dezembro de 1928, Corrêa presidiu Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap) entre 1979 e 1981, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) entre 1981 e 1988 e atuava no Conselho Executivo das Normas-Padrão da Atividade Publicitária (Cenp) desde 1998. Em agosto deste ano, ele se desligou do Cenp.

Corrêa teve seu primeiro emprego no mercado de comunicação aos 20 anos, como redator do jornal A Nação, de Porto Alegre. Sua entrada para o setor de agências se deu em 1954, como gerente da filial gaúcha da Grant Advertising. Em 1957, ao lado dos sócios Luiz Macedo e Antonio Mafuz, Corrêa fundou a MPM Propaganda, que ganhou fôlego no Sul, transferiu sua sede para São Paulo em 1965 e, uma década depois, tornou-se a maior agência do País, liderando o ranking brasileiro por 15 anos. Depois disso, em 1991, a MPM foi vendida para o Grupo Interpublic, que a fundiu com a Lintas.

No início dos anos 2000, já não usada mais pelo Interpublic, a marca MPM foi comprada pelo Grupo ABC, como parte do projeto do chairman Nizan Guanaes, que queria reeditar os anos de glória em uma nova operação com capilaridade nacional. Em 2003, o ABC lançou a MPM, presidida pela empresária Bia Aydar. Em 2009, a holding nacional resolveu fundir a MPM com a Loducca. Inicialmente, a agência adotou o nome Loducca MPM, mas as três letras de Macedo, Petrônio e Mafuz foram aposentadas alguns meses depois.

A ativa participação em entidades do mercado foi um traço marcante na carreira de Corrêa, um dos expoentes da geração que trabalhou pela profissionalização e valorização da atividade publicitária no Brasil. Ele foi presidente da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap) entre 1979 e 1981 e participou do grupo que fundou o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), tendo sido seu primeiro presidente, entre 1981 e 1988. Foi também o primeiro presidente do Conselho Executivo das Normas-Padrão (Cenp), fundado em 1998, e comandou a entidade por 11 anos.

Em 2010, recebeu uma homenagem especial do Prêmio Caboré, por sua contribuição ao mercado brasileiro. Em 2012, Corrêa teve sua biografia narrada no livro No Centro do Poder, da jornalista Regina Augusto, diretora-editorial de Meio & Mensagem, lançado pela Editora Livros de Safra.

Em agosto de 2013, Corrêa pediu desligamento completo do Conselho Consultivo do Cenp, instância que presidia desde dezembro de 2009, quando passou a presidência executiva a Caio Barsotti, atual ocupante do cargo.

O nome do publicitário está ligado a importantes iniciativas em defesa de sua profissão e da liberdade de anunciar.

ELEITO: dia 15 de julho de 1980, em São Paulo, presidente da Comissão Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar) Petrônio Corrêa, atual presidente da Associação Brasileira de Agências de Propaganda (ABAP) e diretor da MPM Propaganda.

Petrônio Corrêa morreu em 1º de dezembro de 2013, em São Paulo, aos 84 anos, após sofrer uma parada cardíaca. Ele faria 85 no próximo dia 28.

(Fonte: http://g1.globo.com/economia/midia-e-marketing/noticia/2013/12 – ECONOMIA – MÍDIA E MARKETING – Do G1, em São Paulo – 01/12/2013)
(Fonte: http://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/noticias/2013/12/01 – COMUNICAÇÃO/ Por ALEXANDRE ZAGHI LEMOS – 01 de Dezembro de 2013)

(Fonte: Veja, 16 de julho de 1980 – Edição 620 – Datas – Pág; 76)

 

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