Pedro Calmon, historiador, político e jurista. Dos mais operosos intelectuais

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Pedro Calmon Moniz de Bittencourt (Amargosa, 23 de dezembro de 1902 – Rio de Janeiro, 16 de junho de 1985), historiador, político e jurista baiano que se notabilizou como um dos mais operosos intelectuais brasileiros. Transferiu-se aos 19 anos para o Rio de Janeiro, onde iniciou sua carreira de historiador. Publicou “O Rei Cavaleiro” (a vida de dom Pedro I), a que se seguiram “História do Brasil”, sua obra principal, em sete volumes, e “História Diplomática do Brasil”, entre outros.

 

Historiador baiano Pedro Calmon, em 1952, na Torre do Tombo, em Lisboa (Foto: Arquivo Municipal de Lisboa)

 

Licenciado em Direito desde 1924, construiu uma trajetória como professor universitário, político, historiador e o 3º ocupante da Cadeira 16 da Academia Brasileira de Letras a partir de 1936.

Docente da Faculdade de Direito do Rio de Janeiro a partir de 1934 foi quatro anos depois catedrático de direito público constitucional e diretor da Faculdade de Direito, e desta Universidade Federal do Rio de Janeiro foi Reitor de 1948 a 1950 e de 1951 a 1966. Exerceu também como professor na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, no Colégio Pedro II e na Faculdade de Filosofia da Bahia, para além de ser doutor honoris causa  pelas Universidades de Coimbra, Quito, Nova Iorque, San Marcos e  Universidade Nacional do México.

 

V Congresso Internacional de Microbiologia: Dr. Olympio da Fonseca, Ministro Pedro Calmon, Carlos Chagas Filho e congressistas durante a inauguração da Exposição de Microbiologia, Parasitologia e Higiene. Salões do Ministério da Educação e Saúde, RJ, em 16 de agosto de 1950. (Foto: Base Arch / Reprodução)

 

Pedro Calmon foi eleito em 1941 presidente da Academia Brasileira de Letras e seguiu como delegado do Brasil às conferência para o Acordo Ortográfico, realizada em Lisboa. Foi ainda conservador do Museu Histórico Nacional (1925), sócio de mérito da Academia Portuguesa de História, Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro e a Academia das Ciências de Lisboa, diretor do Instituto de Estudos Portugueses Afrânio Peixoto e do Liceu Literário Português (1948), vice-presidente do Conselho Federal de Cultura (1967) e, presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil a partir de 1968.

Como político foi deputado estadual do Partido Republicano da Bahia (1927 -1930),  Deputado Federal (1935), ministro da Educação e Saúde (1950 –  1951) e, durante o governo de Juscelino Kubitschek ocupou interinamente a pasta do Ministério da Educação e Cultura.

Foi deputado estadual e federal pela Bahia, professor catedrático de várias universidades e reitor da antiga Universidade do Brasil por dezoito anos. Paciente e diplomata, impediu a entrada da polícia diversas vezes na universidade durante crises estudantis. Em uma das ocasiões colocou-se em frente a um policial e disse: “Aqui só se entra com exame vestibular”. Foi ministro da Educação no governo Dutra e, desde 1936, ocupava a cadeira número 16 da Academia Brasileira de Letras.

Calmon morreu no dia 17 de junho de 1985, aos 82 anos, de insuficiência Cardíaca, no Rio de Janeiro.

(Fonte: Veja, 26 de junho, 1985 – Edição 877 – DATAS – Pág; 79)

(Fonte: Toponímia de Lisboa – A Rua do historiador baiano Pedro Calmon – 7 de Julho de 2015

 

 

Livro dos livros, a Bíblia é o fundamento de uma cultura, que se fez como a Palavra – no princípio era o verbo – e a Promessa – a divina promessa da Justiça, que pacifica os homens, que os incorpora na sociedade, que lhes abre as portas da sobrevivência. Alicerce de uma Civilização eminentemente moral, a Bíblia é o eterno documento do Espírito, mensagem de comunhão, do Homem e Deus. PEDRO CALMON (magnífico Reitor da Universidade do Brasil)

(Fonte: http://evandroluizdasilva.com.br/grandespensadores)

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