Paul Paray, maestro francês que apareceu com frequência em Nova York como maestro convidado da Filarmônica de Nova York e outras orquestras e foi diretor musical da Sinfônica de Detroit, foi convidado em 1945 por Serge Koussevitzky para se apresentar como maestro convidado da Orquestra Sinfônica de Boston

PAUL PARAY, LÍDER DE ORQUESTRAS

Paul Marie-Adolphe Charles Paray (24 de maio de 1886 – Monte Carlo, 10 de outubro de 1979), maestro francês que apareceu com frequência em Nova York como maestro convidado da Filarmônica de Nova York e outras orquestras e foi diretor musical da Sinfônica de Detroit de 1952 a 1963.

Apesar de sua idade, Paray foi contratado para shows em Monte Carlo e Paris no final de 1979. No ano de 1977, ele conduziu um concerto em Nice como parte da comemoração do 90º aniversário de seu amigo Marc Chagall, o pintor.

O Sr. Paray fez sua estreia em Nova York no verão de 1939, liderando a Filarmônica-Sinfônica de Nova York em um programa de música francesa em um concerto no Lewisohn Stadium. Ele permaneceu na França durante a Segunda Guerra Mundial e seu primeiro retorno aos Estados Unidos foi em 1945, quando foi convidado por Serge Koussevitzky (1874-1951) para se apresentar como maestro convidado da Orquestra Sinfônica de Boston.

Aparições de Convidados

Nos anos 1950 e início dos anos 1960, o Sr. Paray fez várias apresentações como convidado com a Filarmônica de Nova York. Ao longo dos anos, ele também foi ouvido em Nova York como maestro convidado da Orquestra da Filadélfia, da Sinfônica de Detroit e da Orquestra de Monte Carlo. Ele também apareceu como maestro convidado de várias outras orquestras em outros lugares nos Estados Unidos. Sua última aparição em Nova York foi com a American Symphony Orchestra em 1968.

Nascido na Normandia em 24 de maio de 1886, o Sr. Paray recebeu sua formação musical inicial de seu pai, um organista. Em 1904, ingressou no Conservatório de Paris. Depois de servir no exército francês na Primeira Guerra Mundial e ser feito prisioneiro pelos alemães, estreou como regente em Paris em 1920. Em 1923, foi nomeado regente dos Concertos Lamoureux em Paris. Alguns anos depois, ele se associou à atividade sinfônica em Monte Carlo. Na década de 1930, ele era um maestro frequente na Ópera de Paris.

O Sr. Paray era mais conhecido por sua regência do repertório sinfônico romântico, e ele gostava particularmente da música de Wagner.

Renunciou ao posto Israelita

O Sr. Paray assumiu a Detroit Symphony após uma associação de muitos anos com a Orquestra Colonne em Paris e depois de ter sido diretor musical da Filarmônica de Israel por um ano. Ele renunciou ao cargo israelense porque regentes americanos foram escolhidos para liderar a Filarmônica de Israel em sua turnê de 1951 pelos Estados Unidos.

Ele foi creditado por estabelecer a Sinfônica de Detroit como um conjunto totalmente profissional de estatura nacional e, dois anos depois de assumi-la, ele a trouxe para Nova York para seu primeiro concerto nos Estados Unidos.

Embora ele mesmo tenha feito algumas composições e ganhado o Prêmio de Roma de composição em 1911, no final de seus estudos no Conservatório de Paris, Paray limitou sua regência de obras do século 20 àquelas de cunho conservador. Ele ocasionalmente programava suas próprias obras, e o concerto da Detroit Symphony com o qual inaugurou o Ford Auditorium em Detroit em 1956 incluiu sua própria Missa de Joana d’Arc. Entre suas outras composições estavam duas sinfonias, a Fantaisie para Piano e Orquestra e um balé intitulado “Artemis troublee”.

Paul Paray faleceu na quarta-feira 10 de outubro de 1979 em Monte Carlo. Ele tinha 93 anos de idade.
(FONTE: https://www.nytimes.com/1979/10/13/archives – The New York Times/ ARQUIVOS/ por Arquivos do New York Times – 13 de outubro de 1979)
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Esta é uma versão digitalizada de um artigo do arquivo impresso do The Times, antes do início da publicação online em 1996. Para preservar esses artigos como eles apareceram originalmente, o Times não os altera, edita ou atualiza.
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