Paul Gray, foi um dos fundadores do grupo de metal Slipknot

Paul Dedrick Gray (Los Angeles, 8 de abril de 1972 – Des Moines, Iowa, 24 de maio de 2010), baixista, um dos fundadores do grupo Slipknot

Paul Dedrick Gray foi um dos fundadores do Slipknot. Também conhecido como The Pig (em inglês, “O Porco”) ou # 2, ele formou o embrião da banda em 1995, ao lado do baterista Joey Jordison. O grupo de metal lançou o primeiro album, Mate. Feed. Kill. Repeat., no mesmo ano. O último disco,All Hope Is Gone, chegou ao mercado em 2008.

Em 2003, Gray foi acusado por porte de maconha, cocaína e utensílios para uso de drogas, após uma batida de carro. De acordo com o Doutor Joe Takamine, que o avaliou à época, ele fazia “uso esporádico de várias drogas e com longos períodos de abstinência”, declarando que ele não havia desenvolvido relação de vício com nenhuma delas.

Gray casou-se há dois anos com Brenna Paul, atualmente grávida do primeiro filho do casal.

Paul Gray foi encontrado morto em um quarto de hotel, em Urbandale, Iowa, dia 24 de maio de 2010. Tinha 38 anos. Paul Gray morreu de overdose, segundo revelaram os resultados dos exames toxicológicos. Foi descartada a hipótese de suicídio.

Dias depois, a suposta ligação telefônica do funcionário do local, que encontrou o corpo de Gray, foi divulgada. Na gravação, o homem dizia à polícia que havia encontrado uma seringa hipodérmica e comprimidos espalhados pelo quarto do músico.

Os oito integrantes do Slipknot deixaram suas máscaras de lado – marca registrada da banda – para prestar tributo a Paul Gray, durante uma entrevista coletiva de imprensa realizada em Des Moines, Iowa, EUA.

 

“Nós perdemos nosso irmão e o mundo parece menor por causa disso”, disse o vocalista Corey Taylor. “A única palavra que consigo encontrar para resumir Paul Gray é ‘amor’. Nós sentiremos muito a sua falta, Paul”, completou.

“Paul era a essência do Slipknot”, disse o percussionista Shawn Crahan. “Ele esteve lá desde o começo e nenhum de nós estaríamos onde estamos hoje e levaríamos o tipo de vida que levamos se não fosse ele.” Crahan adicionou que Gray “amava seus fãs, sua falta será profundamente sentida” e que “o mundo será um lugar diferente sem ele”.

(Fonte: http://rollingstone.uol.com.br/noticia – por DA REDAÇÃO – 24 de Maio de 2010)