Patrice Chéreau, foi diretor do lendário Théâtre Nanterre-Amandiers, nos arredores de Paris.

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Patrice Chéreau (Lézigné, 2 de novembro de 1944 – Paris, 7 de outubro de 2013), diretor de cinema e de teatro francês. Uma das grandes personalidades da cena cultural francesa.

Chéreau era um dos principais nomes da cena francesa e um consagrado diretor de cinema e de ópera.

Alçado à fama desde o final da década de 1960 do século XX com seus primeiros sucessos teatrais, o diretor e também ator conquistou o mundo da ópera junto ao compositor Pierre Boulez, dirigindo de 1976 a 1980 A Tetralogía de Wagner no Festival alemão de Bayreuth.

Mítico diretor do Théâtre Nanterre-Amandiers, nos arredores de Paris, entre 1982 e 1990, o diretor de A Rainha Margot, filme protagonizado por Isabelle Adjani em 1994, deu ao teatro clássico uma poderosa marca contemporânea.

Embora atuasse em várias áreas, foi o cinema que lhe garantiu maior reconhecimento internacional. Era considerado um mestre do drama, realizador de filmes com interpretações intensas e ótimos diálogos, e levou às telas 20 longas, entre eles o épico A Rainha Margot (1994) – com atuação premiada de Isabelle Adjani – e o sensual Intimidade (2001).

Em seus 40 anos de carreira, Chéreau realizou mais de uma centena de montagens teatrais. Esteve na Capital em 2009 como uma das principais atrações do festival Porto Alegre Em Cena. Sua participação foi dupla: dirigiu a atriz Dominique Blanc no monólogo La Douleur, adaptação do livro de Marguerite Duras, e exercitou sua faceta de ator com a leitura dramática de O Grande Inquisidor, trecho do clássico Os Irmãos Karamazov, de Dostoiévski.

Filho de pintores, Chéreau nasceu em 1944. A fama chegou no final da década de 1960, com os primeiros sucessos teatrais. Durante os anos 1970, conquistou o mundo da ópera junto ao compositor Pierre Boulez, dirigindo de 1976 a 1980, A Tetralogia de Wagner (1813-1883), no festival alemão de Bayreuth.

Entre 1982 e 1990, foi diretor do lendário Théâtre Nanterre-Amandiers, nos arredores de Paris. Em 2003, foi presidente do júri do Festival de Cannes e, em 2010, atuou como curador convidado para o Museu do Louvre. Sua última montagem, a elogiada ópera Elektra, de Richard Strauss (1864-1949), foi apresentada em julho deste ano no festival lírico de Aix-en-Provence.

Patrice Chéreau morreu em 7 de outubro de 2013, em Paris, aos 68 anos.

O diretor de teatro, cinema e ópera lutava contra um câncer de pulmão.

(Fonte: Zero Hora – ANO 50 – N° 17.532 – 9 de outubro de 2013 – TRIBUTO – Pág; 43)
(Fonte: http://diversao.terra.com.br/gente – DIVERSÃO – GENTE – 07 de Outubro de 2013)
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