Paixão Côrtes, um dos maiores nomes do tradicionalismo no Rio Grande do Sul, e um dos organizadores do 35 CTG

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Famoso tradicionalista, João Carlos Paixão Cortes foi o homem que serviu como modelo para a estátua do Laçador

 

João Carlos D’Ávila Paixão Côrtes (Santana do Livramento, 12 de julho de 1927 – Porto Alegre, 27 de agosto de 2018), tradicionalista, compositor, folclorista, radialista, historiador e pesquisador da cultura gaúcha.

 

João Carlos Paixão Côrtes é natural de Santana do Livramento. Junto com Barbosa Lessa e Glauco Saraiva, fundou o Movimento Tradicionalista Gaúcha (MTG) no Rio Grande do Sul.

 

Em 1948, fundou o CTG 35, em Porto Alegre. Em 1954, serviu de modelo para a estátua do Laçador, obra do escultor Antônio Caringi instalada na zona Norte da Capital e escolhida, em 1992, símbolo de Porto Alegre.

 

Paixão Côrtes é um dos maiores nomes do tradicionalismo no Rio Grande do Sul. Ele serviu de modelo para a estátua do Laçador, monumento que homenageia o gaúcho na entrada da cidade de Porto Alegre.

 

 

Paixão Côrtes morreu em 27 de agosto de 2018 em Porto Alegre. Ele estava internado no Hospital Ernesto Dornelles.

Paixão Côrtes estava na UTI do hospital, se recuperando de complicações após uma cirurgia. Aos 91 anos, ele sofreu uma queda ainda em julho e fraturou o fêmur de uma das pernas.

(Fonte: Correio do Povo – Noticias/Geral/2018/08 – NOTÍCIAS / GERAL – 07/08/2018)
(Fonte: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2018/08/27 – RIO GRANDE DO SUL / NOTÍCIA / Por G1 RS – 27/08/2018)

 

 

 

Em 12 de julho de 1927 – Nasce, em Santana do Livramento, o folclorista Paixão Côrtes (João Carlos D’Ávila Paixão Côrtes).
(Fonte: Correio do Povo – ANO 117 – Nº 286 – Cronologia – 12 de julho de 2012)

 

 

 

 

Se hoje a identidade gaúcha de bota, vanerão, bombacha, rancheira, gaita, chimarrão, violão, cavalo e churrasco é reconhecida em muitas partes do mundo, muito se deve a João Carlos D’Ávila Paixão Côrtes. O homem que serviu de modelo para a estátua O Laçador (de Antônio Caringi) e hoje completa 85 anos é um dos responsáveis pelo resgate e pela própria definição do folclore do Rio Grande do Sul.

 

Na primeira metade do século 20, Paixão e o colega Luiz Carlos Barbosa Lessa (1929 – 2002) viajaram (para) dentro e (para) fora do Estado para pesquisar e registrar jeitos, sapateios, músicas, danças, roupas, gírias e histórias que caracterizassem o modo de ser gaúcho. Uma das sínteses desse gigantesco trabalho é o Manual de Danças Gaúchas, lançado pelos dois em 1956.

 

Folclorista, compositor, radialista e agrônomo, Paixão Côrtes ainda foi um dos organizadores do primeiro Centro de Tradições Gaúchas, o 35 CTG – e hoje há centenas de CTGs em diferentes partes do mundo. Por sua extensa bibliografia sobre a tradição gaúcha, foi escolhido o patrono da Feira do Livro de Porto Alegre em 2010.

 

Nascido em Santa do Livramento, viveu em Uruguaiana antes de ir para a Capital Porto Alegre. Como aluno do Colégio Júlio de Castilhos, fundou o Departamento de Tradições Gaúchas da escola, em um dos primeiros passos para a retomada dos valores do campo. Afinal, como diz o próprio folclorista, “o galpão é a célula fundamental da nossa gente”.

(Fonte: Zero Hora – ANO 49 – Almanaque Gaúcho/ Postado por Luís Bissigo – 12 de julho de 2012)

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