Osvino Ferreira Alves (1897-1981) marechal que foi comandante do III e I Exércitos, marechal do povo

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Osvino Ferreira Alves (1897-1981), marechal que foi comandante do III e I Exércitos. Depois do chamado contragolpe preventivo de novembro de 1955, que garantiu a posse do presidente Juscelino Kubitschek, o então general Alves foi peça importante do esquema militar do ministro da Guerra Henrique Lott. Um dos poucos generais de esquerda, tornou-se, como comandante do I Exército, o principal apoio militar do presidente João Goulart e ganhou o apelido de “marechal do povo”. Atingido pela compulsória, foi nomeado presidente da Petrobrás: tomou posse em janeiro de 1964 e deixou o cargo em 1.° de abril de 1964. Alves morreu no dia 17 de abril de 1981, aos 84 anos, de parada cardíaca; sofria de câncer na próstata e de inflamação nos rins, no Rio de Janeiro.
(Fonte: Veja, 22 de abril, 1981 – Edição n.° 659 – DATAS – Pág; 83)

Osvino Ferreira Alves
De 28/01/64 a 03/04/64
Natural de Itaqui, Rio Grande do Sul, nasceu em 11 de julho de 1897. Após os estudos preparatórios, sentou praça na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, em abril de 1915. Foi declarado aspirante-a-ofical da arma de Artilharia em dezembro de 1918. Promovido a segundo-tenente em dezembro do ano seguinte, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais em 1920 e em janeiro de 1921 passou a primeiro-tenente. Em fevereiro de 1925, foi promovido a capitão e, em junho de 1943, a coronel. Em setembro de 1956, foi promovido a general-de-divisão e chegou a general-de-exército em 1959. Em 1961, assumiu o comando do I Exército, sediado no Rio de Janeiro, garantindo sempre o livre movimento de forças populares e sendo um dos principais conselheiros de João Goulart. Em janeiro de 1964, foi nomeado presidente da Petrobras. Com o movimento político-militar de 1964 e a promulgação do Ato Institucional n° 1, que permitia punições extralegais de adversários do novo regime, foi destituído do cargo e preso durante alguns dias no Forte de Copacabana, tendo seus direitos políticos cassados. Também sofreu longo processo, acusado de haver autorizado a paralisação da refinaria de Cubatão (SP), no dia 1º de abril de 1964. Desde então, retirou-se da vida pública. Faleceu no Rio de Janeiro, em 17 de abril de 1981.

(Fonte: www.coopetroleo.com.br – A História da Petrobras (Presidentes)

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