Osama bin Laden, líder da rede terrorista Al Qaeda, planejou o ataque contra as Torres Gêmeas, em NY

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Osama bin Laden (Riade, 10 de março de 1957 – Abbottabad, 1° de maio de 2011), líder da rede terrorista Al Qaeda
O maior atentado planejado por Bin Laden foi o ataque contra as Torres Gêmeas, em Nova York, no dia 11 de setembro de 2001. Na ocasião, dois aviões foram lançados contra os dois edifícios mais altos dos EUA, provocando a morte de cerca de 3.000 pessoas. O atentado fez com que os EUA, então liderados pelo presidente George W. Bush, lançassem uma ofensiva contra o Afeganistão, país que abrigava Bin Laden e vários integrantes de sua rede terrorista, a Al Qaeda.
História
Bin Laden nasceu na Arábia Saudita em 1957, em uma família de mais de 50 irmãos. Ele era filho do magnata da construção Mohamed bin Laden.
Seu primeiro casamento foi com uma prima síria, aos 17 anos. Acredita-se que ele tenha tido 23 filhos com ao menos cinco esposas.
Bin Laden utilizou sua fortuna para financiar a Jihad (guerra santa) contra os soviéticos e depois contra os americanos. Em 1973, entrou em contato com grupos radicais islâmicos.
Após a invasão soviética do Afeganistão em 1979, viajou para este país para combater os invasores com o apoio da CIA, a Agência Central de Inteligência americana. Sua organização, a al-Qaeda (“A Base”), foi fundada em 1988, um ano antes da retirada soviética do Afeganistão.
Em 1989, ele voltou à Arábia Saudita. Após o estouro da guerra do Golfo em 1991, ele criticou a família real por ter autorizado o desembarque de soldados americanos em território saudita, posição que lhe rendeu o status de persona non grata no seu próprio país.
Instalou-se então no Sudão, onde os serviços americanos de inteligência o acusaram de financiar campos de treinamento de terroristas. Em 1994, foi definitivamente privado da nacionalidade saudita.
Em 1996, o Sudão, submetido à pressões americanas e da ONU, pediu a Bin Laden que fosse embora do país. Ele foi então para o Afeganistão, onde organizou uma dezena de campos de treinamento e passou a lançar apelos contra os Estados Unidos.
A ação mais espetacular que lhe foi atribuída antes do dia 11 de setembro foi um ataque contra as embaixadas americanas na Tanzânia e no Quênia, no dia 7 de agosto de 1998, que causou 224 mortos e milhares de feridos.
Em 1999, ele foi incluído na lista da Birô Federal de Investigações americano (FBI) entre as dez pessoas mais procuradas do mundo.
Bin Laden também foi acusado de ter ordenado o ataque contra o navio americano “USS Cole” no Iêmen, que fez 17 mortos em outubro de 2000. O Iêmen é considerado hoje um dos principais redutos de terroristas ligados à al-Qaeda.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirmou em pronunciamento na TV na madrugada desta segunda-feira (2) a morte de Osama bin Laden, líder da rede terrorista da al-Qaeda, responsável pelos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 nos EUA, que mataram cerca de 3.000 pessoas.
De acordo com Obama, a morte foi consequência de uma ação de inteligência do Exército norte-americano em parceria com o governo do Paquistão, que localizou o terrorista -que tinha entre 53 e 54 anos- durante a semana passada.
A operação, sigilosa, foi executada no domingo por um comando especializado da Marinha dos EUA. Um pequeno grupo de soldados conseguiu matar Bin Laden em uma fortaleza na cidade de Abbotabad, próximo a Islamabad, capital do Paquistão.
A operação foi feita exclusivamente pelas forças americanas, segundo a chancelaria paquistanesa.
Houve troca de tiros durante a ação, mas, segundo Obama, nenhum militar americano ficou ferido na operação e cuidados foram tomados para que nenhum civil fosse ferido.
Quatro helicópteros teriam sido usados na operação. A mansão fortificada ficou em chamas após o atentado.
“Justiça”
“Foi feita justiça”, disse Obama. “Nesta noite, tenho condições de dizer aos americanos e ao mundo que os Estados Unidos conduziram uma operação que matou Osama Bin Laden, o líder da al -Qaeda e terrorista responsável pelo assassinato de milhares de homens, mulheres e crianças.”
Segundo o presidente -que já lançou sua campanha à reeleição em 2012-, o corpo do terrorista está em poder das autoridades dos EUA.
Fontes do governo disseram à agência Reuters que o cadáver seria tratado de acordo com as tradições islâmicas.
A imprensa americana afirmou que o corpo já teria sido sepultado, no mar, conforme o costume. Nenhum país teria aceitado receber o corpo do terrorista, segundo as fontes citadas.
Funcionários do governo e um congressista disseram que Bin Laden morreu com um tiro na cabeça, mas também não havia informação oficial sobre isso.
Uma autoridade disse à agência Reuters, sob anonimato, que testes de DNA e técnicas de reconhecimento facial seriam usados para ratificar a identificação do corpo.
A mesma autoridade disse que a ação foi acompanhada em tempo real por Leon Panetta, diretor da CIA, e por outras autoridades da inteligência americana, na sede da CIA, na cidade de Langley, no estado americano da Virgínia. A confirmação da morte foi recebida com aplausos prolongados, segundo a fonte.
TVs locais paquistanesas mostraram o que seriam imagens do cadáver desfigurado de Bin Laden, mas não havia confirmação oficial da veracidade.
Mais quatro mortes
Funcionários do governo americano também afirmaram que outros três homens e uma mulher teriam morrido no ataque, que teve a duração de 40 minutos.
Um dos homens seria um dos filhos do terrorista. Outros dois trabalhavam como mensageiros para Osama. Já a mulher teria sido morta ao ser usada como escudo humano por uma das vítimas. Ainda não havia confirmação oficial destas informações.
A operação estava sendo planejada desde agosto do ano passado, após os americanos terem conseguido uma pista segura sobre o paradeiro de Bin Laden. Obama disse ter autorizado a execução na sexta-feira.
Comemoração
Enquanto Obama fazia seu pronunciamento, dezenas de norte-americanos já cercaram a Casa Branca comemorando a morte do terrorista. Também houve comemoração no Marco Zero, local dos atentados em Nova York, e em outros pontos do país.
Antes do pronunciamento, a morte de Bin Laden já havia sido divulgada pela rede de TV CNN e confirmada por três fontes norte-americanas e também anunciada pela agência de notícias Reuters.
Procurado havia pelo menos dez anos pelos EUA, Bin Laden era considerado o mentor dos atentados de 11 de Setembro de 2001, que derrubaram as Torres Gêmeas em Nova York, atingiram o Pentágono e deixaram cerca de 3.000 mortos.
Os ataques levaram à invasão do Iraque e do Afeganistão por tropas lideradas pelos EUA, no que ficou conhecido como “guerra ao terror”.
O secretário-geral da Otan, Anders Rogh Rasmussen, disse nesta segunda que a atuação da Aliança Militar no Afeganistão prosseguirá, mesmo após a morte de Bin Laden.
O terrorista também era conhecido por ataques a alvos norte-americanos na África e no Oriente Médio na década de 1990.
Bush: “vitória para os EUA”
O ex-presidente americano George W. Bush, que comandava o país na época dos atentados, disse que a morte de Bin Laden foi “uma vitória para os Estados Unidos”. Ele disse ter recebido a notícia da morte por intermédio do próprio Obama, em um telefonema de quatro minutos..
Mais procurado do mundo
Após os atentados nos EUA, Bin Laden se tornou o homem mais procurado do mundo, com uma recompensa de US$ 25 milhões por sua cabeça.
Desde então, ele passou a ser buscado por dezenas de milhares de soldados dos Estados Unidos e do Paquistão.
Nesse período, Bin Laden reaparecia episodicamente em gravações de áudio e vídeo ao longo dos anos, alto, magro, sempre usando barba. Boatos sobre seu paradeiro, estado de saúde e possível morte sempre surgiam.
(Fonte: www. g1.globo.com – Mundo – Do G1, com agências internacionais – 2/5/11)

Osama bin Laden (Riade, 10 de março de 1957 – Abbottabad, 1° de maio de 2011), líder da rede terrorista Al Qaeda

O maior atentado planejado por Bin Laden foi o ataque contra as Torres Gêmeas, em Nova York, no dia 11 de setembro de 2001. Na ocasião, dois aviões foram lançados contra os dois edifícios mais altos dos EUA, provocando a morte de cerca de 3.000 pessoas. O atentado fez com que os EUA, então liderados pelo presidente George W. Bush, lançassem uma ofensiva contra o Afeganistão, país que abrigava Bin Laden e vários integrantes de sua rede terrorista, a Al Qaeda.

Mais procurado

Bin Laden era o primeiro na lista dos criminosos mais procurados pelas autoridades americanas. As forças americanas tentavam capturar o líder da Al-Qaeda há mais de dez anos, bem antes dos ataques de 11 de setembro de 2001, que mataram cerca de 3 mil pessoas no World Trade Center, em Nova York, e no Pentágono, em Washington.

Ele era acusado de comandar dezenas de outros atentados, incluindo as explosões em duas embaixadas americanas no Leste da África em 1998. De acordo com a rede de televisão americana CNN, Bin Laden foi morto em uma mansão nos arredores de Islamabad, no Paquistão.

O líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden, está morto e seu corpo foi resgatado por autoridades dos Estados Unidos, informou a rede de televisão CNN no fim da noite do domingo. De acordo com as fontes ouvidas pela CNN, Bin Laden morreu durante um ataque dos EUA a uma mansão nos arredores de Islamabad, capital do Paquistão, país vizinho ao Afeganistão.

O corpo do líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, foi sepultado no mar após passar por rituais tradicionais islâmicos, afirmou a imprensa americana. As redes CNN, MSNBC e Fox afirmaram que um oficial americano confirmou que o corpo de Bin Laden foi sepultado no mar, sem dar maiores detalhes.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez por volta da 0h30 desta segunda-feira, 2 de maio de 2011 (horário de Brasília), um pronunciamento anunciando oficialmente a morte do líder terrorista de origem saudita Osama bin Laden.

De acordo com Obama, o governo dos EUA havia obtido informações na semana passada sobre a localização de Bin Laden em um complexo na periferia de Islamabad, capital do Paquistão. “Na semana passada determinamos que tínhamos informação suficiente [para conduzir um ataque contra Bin Laden]. Na noite de hoje [domingo], um pequeno time de soldados americanos levou a cabo a operação. Após um tiroteio, esses soldados mataram Bin Laden e capturaram seu corpo. Nenhum americano foi ferido e houve cuidado para que nenhum civil fosse ferido durante a operação”, disse Obama no pronunciamento.

Alegria

Enquanto Obama fazia seu pronunciamento em rede nacional, centenas de americanos comemoravam em frente à Casa Branca, na noite deste domingo. Gritando o nome dos Estados Unidos, alguns manifestantes exibiam bandeiras americanas num ato espontâneo diante da sede da presidência para comemorar a morte do chefe da Al Qaeda. “Nunca senti tamanha emoção”, declarou John Kelley, estudante de 19 anos. “É algo que nós esperávamos há muito tempo”.

Repercussão

Após o pronunciamento de Obama, duas importantes figuras políticas norte-americanas se manifestaram sobre a morte do terrorista mais procurado do mundo. George W. Bush, então presidente dos EUA quando aconteceu o ataque contras as Torres Gêmeas e o Pentágono em 11 de setembro, disse que a morte de Bin Laden representa “uma vitória para os Estados Unidos”.
Já o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, assegurou nesta segunda-feira que a morte de Osama bin Laden é uma “vitória muito importante” para os Estados Unidos e expressou sua esperança de que a notícia traga um pouco de alento para quem perdeu seus entes queridos nos ataques do dia 11 de setembro de 2001. Nova York foi a cidade onde os ataques mataram mais pessoas – foram cerca de 3.000 vítimas, no total.

“Após o 11 de setembro de 2001, demos nossa palavra como americanos que não nos deteríamos perante nada para capturar ou matar Osama bin Laden. Com a contribuição de milhões de pessoas, incluindo muitos que fizeram o máximo sacrifício por nossa nação, mantivemos essa palavra”, disse Bloomberg.

O prefeito disse em comunicado que a morte de Osama bin Laden “não diminui o sofrimento sofrido pelos nova-iorquinos e pelos americanos, mas é uma vitória muito importante para nossa nação”.
“Sua morte é uma homenagem aos milhões de homens e mulheres em nossas forças armadas e outros lugares que lutaram tão duro por nossa nação”, assegurou.

(Fonte: www.noticias.uol.com.br – Em São Paulo – 2/05/11)

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