Oleg Ostapenko, ex-técnico da seleção brasileira e de Daiane dos Santos. Foi técnico individual de Tatiana Lysenko e Viktoria Karpenko

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Ex-técnico da seleção brasileira

 

Oleg Ostapenko (Kiev, 1945 — 3 de julho de 2021), ex-técnico ucraniano, foi lendário treinador da Seleção de Ginástica Artística Feminina do Brasil, de Daiane dos Santos e Danielle Hypólito.

 

Oleg Ostapenko teve duas passagens trabalhando com atletas brasileiras. A primeira se iniciou em 2001. O treinador chegou com um currículo impressionante – havia trabalhado com Tatyana Lyssenko, que conquistou dois ouros olímpicos em Barcelona-92, Taiana Gutsu (dois ouros na mesma edição dos Jogos) e Lilian Podkopayeva (dois ouros e uma prata em Atlanta-96).

Oleg foi treinador da seleção ucraniana, antes de vir ao Brasil, entre 1992 e 2001. Foi técnico individual de Tatiana Lysenko e Viktoria Karpenko.

 

Entre 2001 e 2008 ele revolucionou a ginástica brasileira. Além de brilhar com Daiane dos Santos, comandou Diego e Danielle Hipólito, Jade Barbosa e os demais integrantes da seleção brasileira, que evoluíram bastante sob a comissão dele. Levou o time nacional à final olímpica por equipes.

 

Ele foi contratado para trabalhar a Seleção de ginástica artística feminina do Brasil, acompanhado por sua esposa, Nadija, que era professora de balé e se incumbia das coreografias, e pela treinadora Iryna Ilyashenko.

 

O trabalho de Oleg trouxe frutos inesquecíveis: o ouro de Daiane dos Santos no Mundial de Anaheim, em 2003, e o bronze de Jade Barbosa no Mundial de Stuttgart, em 2007, no individual geral. O trabalho foi encerrado após a Olimpíada de Pequim.

Em 2011, o treinador voltou para trabalhar em Curitiba, no CEGIN (Centro de Excelência de Ginástica). Liderou os treinos de Lorrane Oliveira, Daniele Hypolito e Lorena Rocha, entre outras. Esse período chegou ao final em novembro de 2015.

Oleg Ostapenko faleceu em 3 de julho de 2021, em Kiev. O treinador de 76 anos estava internado em estado crítico por conta de graves problemas renais e nos pulmões.

Muitos ginastas estavam contribuindo em uma vaquinha virtual para auxiliar nos custos de sua recuperação, com sessões de hemodiálise. Ele estava de volta à Ucrânia desde 2017 e passava por graves problemas renais.

Oleg piorou muito seu estado crítico e estava internado desde maio. Ginastas do seu país faziam correntes nas redes sociais por sua recuperação. Até recolheram fundos para ajudar no tratamento, mas não obtiveram êxito. Ele passava por sessões de hemodiálise e não resistiu.

“Hoje o dia começou triste, com uma grande dor no coração, nunca é fácil perder alguém que amamos, OLEG você foi mais que um treinador, um segundo pai, um amigo leal, conselheiro para uma vida inteira…. Em meu coração um mix de sentimentos, tristeza, saudade. Felicidade em ter aprendido com a sua sabedoria, gratidão a Deus por termos unidos os nossos caminhos”, postou Daiane dos Santos, campeã do mundo em 2003.

“É com muita tristeza que recebemos a notícia da morte de Oleg, que acrescentou tanto à Ginástica Brasileira, com seus conhecimentos e enorme carga de trabalho. Devemos parte de uma longa lista de conquistas a esse treinador, cuja influência se faz sentir até hoje no nosso esporte”, diz Luciene Resende, presidente da CBG.

(Fonte: https://www.terra.com.br/esportes/ginastica – ESPORTES / GINÁSTICA / por Estadão Conteúdo – 3 jul 2021)

(Fonte: https://www.terra.com.br/esportes/ginastica – ESPORTES / GINÁSTICA / por Gazeta Esportiva – 3 jul 2021)

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