O primeiro gaúcho presidente da Confederação Brasileira de Basquete

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Nunes é o primeiro gaúcho no cargo
A eleição de Carlos Nunes para a presidência da Confederação Brasileira de Basquete por 16 votos contra 11 abstenções foi histórica. Pela primeira vez, desde 1933, o líder da entidade não vem do Rio de Janeiro.
“Quero que os gaúchos saibam que terão um conterrâneo muito motivado para que a competência do nosso Estado aflore no basquete nacional”, comemorou o presidente eleito.
A ligação de Nunes com o basquete é antiga. Antes de assumir a Federação Gaúcha, ele desempenhou a função de diretor da modalidade na Sogipa. E além de marcar a história do basquete por ser o primeiro gaúcho a assumir a CBB, Nunes é autor de outro feito. O presidente eleito interrompeu uma gestão de 12 anos de Grego e abriu espaço para a renovação. “A ideia é reformular toda a entidade”, revelou.
Das 23 confederações olímpicas brasileiras, 14 contam com presidentes há mais de oito anos no poder.
A CBB fazia parte dessa lista até ontem, quando Nunes foi eleito. E a renovação foi aprovada pelo COB. “Isso mostra a forma democrática como o esporte está estruturado”, disse o presidente Carlos Nuzman.

(Fonte: Correio do Povo – Ano 114 – Nº 217 – Esportes/MARIANA OSELAME – terça-feira, dia 5 de maio de 2009 – Pág; 23)

Pela primeira vez, desde 1933, o líder da entidade não vem do Rio de Janeiro
Após doze anos sob o comando de Gerasime Bozikis, o Grego, a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) tem um novo presidente.
Eleito no dia 4 de maio, depois de Grego renunciar à candidatura, o gaúcho Carlos Nunes tomou posse dia 5 de maio, no Rio de Janeiro, com a missão de levar o basquete nacional de volta aos Jogos Olímpicos – a seleção masculina está fora desde Atlanta- 1996. “É uma satisfação ser eleito e, ao mesmo tempo, um desafio. Será uma responsabilidade muito grande, mas não temos medo disso”, garantiu o novo titular da confederação.
Para retomar o caminho das vitórias, Nunes aposta na profissionalização da gestão e no suporte das entidades estaduais. “A CBB tem que se profissionalizar para repassar às federações a ajuda necessária para que elas se tornem entidades autônomas e não dependentes das benesses da confederação”, afirmou.
O dirigente fala com conhecimento de causa. Há 21 anos, Nunes preside a Federação Gaúcha de Basquete, cargo que entregará nos próximos dias, quando forem realizadas as eleições da entidade. “A realidade das federações é diferente das confederações.
Sempre continuei na FGB porque nunca teve ninguém para assumir no meu lugar”, destacou.
Evitar os mandatos eternos, como foi o de Grego, é um dos projetos da nova gestão da CBB. Nunes garante que uma das primeiras ações
de sua administração será a mudança do estatuto. A partir de agora, o presidente poderá ter no máximo dois mandatos, somando oito anos no cargo. “Se estiver bom, continua. Senão, a gente troca”, detalhou.
No que se refere às seleções, a tendência é de que nada seja alterado até a Copa América. A competição masculina está programada para agosto, no México, enquanto a feminina deve ocorrer em setembro, em Cuiabá. Pelo menos até lá, os técnicos Moncho Monsalve e Paulo Bassul serão mantidos nos times masculino e feminino.
“Daremos continuidade ao que está sendo feito”, explicou o presidente eleito.
A nova gestão da CBB também aposta em dois nomes de peso para reformular o basquete brasileiro: a rainha Hortência, convidada para assumir o departamento feminino; e José Carlos Brunoro, que responderá pelo marketing da entidade.

(Fonte: Correio do Povo – Ano 114 – Nº 217 – Esportes/MARIANA OSELAME – terça-feira, dia 5 de maio de 2009 – Pág; 23)

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