Max Lopes, conhecido como o mago das cores, campeão do carnaval do Rio de Janeiro por Mangueira (Yes, Nós Temos Braguinha, em 1984), Imperatriz Leopoldinense (Liberdade! Liberdade! Abra as Asas sobre Nós, em 1989) e novamente pela Mangueira (“Brasil com “Z” é pra cabra da peste, Brasil com “S” é nação do Nordeste”, em 2002)

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Carnavalesco Max Lopes, o mago das cores

Foi campeão do carnaval por Mangueira e Imperatriz Leopoldinense, com o histórico enredo “Liberdade! Liberdade! Abra as Asas sobre Nós”

Max Lopes, o Mago das Cores, no barracão da Viradouro em 1990 — Foto: Custódio Coimbra / Agência O GLOBO

Max Lopes, o Mago das Cores, no barracão da Viradouro em 1990 — (Foto: Custódio Coimbra / Agência O GLOBO)

Ícone da Estação Primeira de Mangueira

Max Lopes era conhecido como “Mago das Cores” – (Foto: Reprodução/ Instagram @maxlopescarnavalesco)

 

Max Lopes (Rio de Janeiro, 18 de junho de 1949 – Maricá, 24 de setembro de 2023), foi carnavalesco, único artista visual do universo das escolas de samba a receber o título de Imortal da Academia Brasileira de Belas Artes, conhecido como o mago das cores, campeão do carnaval do Rio de Janeiro por Mangueira (Yes, Nós Temos Braguinha, em 1984).

Este foi o primeiro desfile a ser realizado na então recém-inaugurada Passarela do Samba Professor Darcy Ribeiro, o Sambódromo carioca.

Imperatriz Leopoldinense (Liberdade! Liberdade! Abra as Asas sobre Nós, em 1989) e novamente pela Mangueira (“Brasil com “Z” é pra cabra da peste, Brasil com “S” é nação do Nordeste”, em 2002).

Max iniciou sua trajetória na Imperatriz em 1977, com o Enredo “Viagens Fantástica às Terras de Ibirapitanga” e foi campeão, em 1989, com o enredo “Liberdade! Liberdade! Abra as Asas Sobre Nós”.

Conhecido como “Mago das Cores” por apresentar desfiles em diversos tons, Max é um dos principais nomes da história da Estação Primeira de Mangueira, do Rio de Janeiro (RJ). Em 2002, por exemplo, levou a escola ao título com um desfile sobre o Nordeste.

Em 1989, Max Lopes foi campeão pela Imperatriz Leopoldinense. O samba de enredo da agremiação naquele ano virou hit nas paradas musicais por causa dos versos “Liberdade, Liberdade/ Abra as asas sobre nós/ E que a voz da igualdade/ Seja sempre a nossa voz”.

Max Lopes também teve passagens por Vila Isabel, Viradouro, onde foi campeão do grupo de acesso em 1990 (“Só vale o escrito”), Santa Cruz, Unidos de Lucas, Grande Rio, entre outras agremiações.

Trajetória

Max também trabalhou em escolas como Grande Rio, Vila Isabel, Unidos do Viradouro e Unidos do Porto da Pedra. Seu último trabalho foi apresentado no carnaval de 2018, pela Acadêmicos de Santa Cruz. À época, ele fez um desfile a respeito da palavra “esperança”.

Além dos títulos de 1989 e 2002, Max Lopes também foi campeão do carnaval carioca em 1984. O ano, conhecido por ser o de inauguração da Marquês de Sapucaí, consagrou um desfile cujo tema-enredo foi o compositor Braguinha, autor de canções como “Carinhoso”.

Max Lopes costumava adotar o estilo barroco em suas criações. Em 1992, quando estava na Viradouro, passou por um grande susto ao homenagear o povo cigano. Isso porque um dos carros alegóricos da escola pegou fogo em plena Passarela do Samba.

O carnavalesco Max Lopes faleceu no domingo 24 de setembro de 2023, em Maricá, de 74 anos. Ele foi vítima de um câncer.

(Direito autoral: https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2023/09/24 – RIO DE JANEIRO/ NOTÍCIA/ Por O Globo – 

(Direito autoral: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2023/09/24 – RIO DE JANEIRO/ NOTÍCIA/ Por Enildo Viola, Matheus Giffoni, TV Globo – 

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