Max Feffer, empresário do ramo de papel e celulose, foi diretor-presidente do grupo Suzano

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Considerado pela Forbes o quinto brasileiro mais rico de 1995

Pesquisas pioneiras no emprego de fibra de eucalipto do ramo de papel e celulose

 

 

Max Feffer (São Paulo, 11 de dezembro de 1926 – São Paulo, 2 de abril de 2001), empresário, diretor-presidente do grupo Suzano, do ramo de papel e celulose.

 

Feffer estruturou junto com seu pai, Leon Feffer, o Grupo Suzano, maior fabricante de celulose de eucalipto e papel do País.

 

Na presidência da empresa desde 1999, Feffer era descendente de imigrantes russos que chegaram ao Brasil em 1920. Nascido em 11 de dezembro de 1926, em São Paulo, Feffer formou-se em engenharia civil pela Universidade Mackenzie. Em 1995, ele foi considerado pela revista norte-americana Forbes o quinto brasileiro mais rico.

 

Max colaborou desde jovem com o pai na expansão do Grupo Suzano. Como profissional de visão estratégica, Max foi responsável por inovações no setor de papel e celulose, além da consolidação do Grupo Suzano. Nos anos de 1950, Max liderou uma equipe de cientistas em pesquisas que visavam desenvolver alternativas ao pinus na produção de celulose. Obteve resultados satisfatórios com o eucalipto, que acabou por revolucionar a fabricação de papel no Brasil e no mundo.

 

A partir de 1958 começaram a ser fabricados os primeiros lotes de papel produzidos a partir desta fibra e, em poucos anos, o Brasil passou de importador a exportador de celulose. Responsável por pesquisas pioneiras no emprego de fibra de eucalipto nessa indústria, ele ajudou a levar o Brasil a condição de um dos maiores fabricantes de papel do mundo. Max Feffer chegou a exercer o cargo de Secretário de Estado da Cultura, Ciência e Tecnologia de São Paulo durante o governo de Paulo Egydio Martins.

 

Admirador da música e das artes, Feffer esteve à frente de várias instituições culturais em São Paulo e foi responsável pelo primeiro festival de jazz no Brasil.

 

De 1976 a 1979, ele foi secretário de Estado de Cultura, Ciência e Tecnologia. Em 1994 assumiu por um ano a direção do Museu de Arte de São Paulo (Masp), foi sócio-fundador do Museu de Arte Moderna (MAM) e também membro do conselho curador da Fundação Padre Anchieta de 1987 a 1995.

 

Max Feffer morreu dia 2 de abril de 2001, aos 74 anos, de ataque cardíaco, em São Paulo.

(Fonte: Veja, 11 de abril, 2001 – Edição 1695 – Datas – Pág; 120)

(Fonte: https://www.terra.com.br/istoegente/88/tributo – TRIBUTO / por Vanya Fernandes – 01/04/2001)

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