Mary Vieira, escultora e designer gráfico, frequentou a escola de Guignard entre 1943 a 1947

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Mary Vieira (São Paulo em 1927 – Suíça, 2001), escultora e designer gráfico, frequentou a escola de Guignard entre 1943 a 1947

Mary Vieira nasceu em São Paulo em 1927. Estudou pintura e desenho com Guignard em 1944, na Escola de Belas Artes de Belo Horizonte, além de escultura com Franz Weissmann e Amilcar de Castro.

Em 1948, realiza a primeira de uma série de experiências de esculturas em movimento: expõe ao ar livre, na Exposição Nacional das Classes Produtoras, em Araxá, uma forma espiralada, animada eletromecanicamente, de proporções monumentais. A realização desta peça, uma das primeiras obras cinéticas do mundo, marca o pionerismo de Mary Vieira.

A partir de 1951, Mary Vieira se estabelece na Europa. Em Zurique, estabelece contato com o grupo Allianz, a mais importante tendência concretista da época, e passa a expor com o grupo. Apesar disto, nunca se considerou uma artista concretista pois, segundo ela, suas pesquisas plásticas se direcionaram, desde o início, na busca do movimento, enquanto os concretistas se interessavam pelas formas estáticas. 

Em 1948 apresentou, em Minas Gerais, uma estrutura cinevisual ao ar livre, “Formas Elétrico-Rolatórias, Espirálicas à Perfuração Virtual”,sua primeira escultura eletromecânica. No ano seguinte expôs seus primeiros “multivolumes”. Em 1951, mudou-se para a Suíça, onde aperfeiçoa-se com Max Bill e integrou o Grupo Alianz. Desenvolveu os “polivolumes” e, em 1966. passou a lecionar, como professora titular da cadeira de estruturação espacial na Escola Superior de Arte e Técnicas de Planejamento Gráfico e do Design Industrial, na Basiléia.

Em 1983 recebeu recebeu a comenda de Cavaleiro da Ordem Nacional de Rio Branco. Em 1985 foi lançado selo comemorativo dedicado à artista por ocasião do 40º aniversário do Instituto Rio Branco. Várias de suas obras estão instaladas em locais públicos no Brasil e exterior, como na Praça Rio Branco, em Belo Horizonte, no Parque Ibirapuera, em São Paulo e no Ministério das Relações Exteriores, em Brasília.

Entre 1999 e 2001 executou na Itália o monumento “Libertação: Monovolume e Ritmos Abertos”, em homenagem aos pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (Feb).

Mary Vieira morreu na Suíça em 2001, um pouco antes da inauguração da escultura “libertação: monovolume a ritmo aberto”, em Monte Castelo, na Itália, projeto no qual trabalhou durante os últimos seis anos de sua vida. Mary Vieira morreu na Suíça em 2001, um pouco antes da inauguração da escultura “libertação: monovolume a ritmo aberto”, em Monte Castelo, na Itália, projeto no qual trabalhou durante os últimos seis anos de sua vida.

A escultura que se encontra na coleção de artes do Banco Central, “Polivolume: Momento Elipsoidal”, faz parte do grupo de suas esculturas mais conhecidas, aquelas que receberam o título genérico de “polivolumes”, nas quais o espectador tem a oportunidade de participação ativa, através do manuseio das partes movéis.

Mary Vieira faleceu na Suíça no ano de 2001.

 

(Fonte: http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/JK/biografias/mary_vieira – O Governo de Juscelino Kubitschek)

(Fonte: http://www.bcb.gov.br/htms/galeria/biografiaArtista – BANCO CENTRAL DO BRASIL)

 

 

 

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