Marceline Loridan Ivens, cineasta, produtora e escritora, sobrevivente do Holocausto, conviveu no campo de Auschwitz-Birkenau com Simone Veil, destacada figura da vida política francesa

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Cineasta francesa sobrevivente de Auschwitz

 

Marceline Loridan-Ivens (Épinal, França, 19 de março de 1928 – Paris, 18 de setembro de 2018), cineasta francesa sobrevivente do campo de Auschwitz-Birkenau durante a Segunda Guerra Mundial.

 

Marceline Loridan conviveu no campo de Auschwitz-Birkenau com Simone Veil, destacada figura da vida política francesa e defensora de um projeto de lei que despenalizou a interrupção voluntária da gravidez em França.

 

Na França, era conhecida por ter convivido nesse campo com Simone Veil, política galesa famosa pela luta pela legalização do aborto quando era ministra da Saúde, em 1974.

 

A cineasta, produtora e escritora, denunciou durante toda sua vida a injustiça e a violência, afetada por sua deportação, aos 15 anos de idade, para o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau.

A cineasta, produtora e escritora, deportada aos 15 anos para um campo de concentração polaco, ficou conhecida por denunciar toda a vida a injustiça e a violência. Loridan e o pai foram detidos em Bollène pela Gestapo, em fevereiro de 1944. Depois de serem enviados ao campo de Drancy, nos arredores de Paris, foram deportados para Auschwitz-Birkenau, em abril.

 

Tanto ela como seu pai, resistente, foram detidos em Bollène (sudeste) pela Gestapo em fevereiro de 1944.

Marceline Loridan foi uma das pessoas deportadas transferidas, diante da aproximação do Exército Vermelho, para o campo de Bergen-Belsen e, depois, ao de Theresienstadt.

Em 10 de maio de 1945, dois dias depois da capitulação alemã, viu o primeiro soldado soviético, que chegou em uma moto, com uma bandeira vermelha.

Após a guerra, frequentou a Cinemateca de Paris e transcreveu manuscritos para o semiólogo Roland Barthes.

Entrou no mundo do cinema graças ao filósofo Edgar Morin, que a introduziu nas filmagens, com Jean Rouch, de “Crônica de um Verão”, em 1961.

Ficou conhecida principalmente por seus documentários sobre o Vietnã e a China de Mao, realizados com seu segundo marido, o holandês Joris Ivens.

Mais tarde, com o segundo marido, o holandês Joris Ivens, realizou importantes documentários sobre o Vietnã e a China de Mao Tsé-Tung.

 

Em 2010, já viúva de Joris Ivens, representou o cineasta no DocLisboa, festival de cinema em Portugal exclusivamente dedicado ao documentário.

 

“Foi uma camarada de deportação de mamãe, este episódio de sua vida tão difícil fez delas amigas inseparáveis”, disse Veil, cuja mãe morreu em junho de 2017.

“Marceline era alguém com uma vitalidade excepcional. Mantivemos relações quase filiais. Meu irmão e eu nos sentíamos muito próximos a ela, sua presença era importante para nós”, acrescentou o advogado.

Marceline morreu em Paris, em 18 de setembro de 2018, aos 90 anos.

(Fonte: Jornal do Brasil – CULTURA – 18/09/2018)

(Fonte: Zero Hora – ANO 55 – N° 19.198 – 20 de setembro de 2018 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 35)

(Fonte: https://observador.pt/2018/09/19 – CINEMA / Por JUAN FERRERAS / EPA – 19/9/2018)

(Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2018/09/19 – POP & ARTE / CINEMA / NOTÍCIA / Por France Presse – 19/09/2018)

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