Mangabinha, músico fundador do Trio Parada Dura

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Mangabinha (Corinto, Minas Gerais, 16 de março de 1942 – Belo Horizonte, 23 de abril de 2015), cantor, músico e artista fundador do Trio Parada Dura

O cantor Carlos Alberto Mangabinha Ribeiro nasceu na cidade de Corinto, na Região Central de Minas Gerais, em 16 de março de 1942. Aprendeu a tocar sanfona aos oito anos de idade e trabalhou como boia-fria no interior do estado. Em 1970, ele se mudou para a capital mineira.

O contato com a música veio desde a infância, quando aprendeu a tocar sanfona de oito baixos, tradição que veio de família. Em 1950, começou a carreira profissional, se apresentando em festas e forrós. Em 1970 mudou-se para Belo Horizonte, e gravou um disco com a conhecida dupla Gino e Geno.

Mas o sucesso veio mesmo em 1973 quando, já em São Paulo, conheceu Delmir e Delmon, com quem formaria o Trio Parada Dura. Mangabinha foi o único integrante que permaneceu no trio desde sua criação. A segunda formação contava com Creone e Barrerito, e a terceira, que se reuniu em 1997, com Parrerito no lugar de Barrerito. Além do trabalho com os companheiros de grupo, Mangabinha ainda gravou 21 LPs em carreira solo. Entre os maiores sucessos do compositor estão ‘Furando o couro’, ‘Nova República’, ‘Forró número 2’.

Mangabinha em 1998. (Foto: Reprodução TV Globo)

Mangabinha em 1998. (Foto: Reprodução TV Globo)

No início da carreira de músico, Mangabinha tocou com a dupla Gino e Geno. Em 1971, montou um trio com a dupla Delmir e Delmon, com quem lançou a música “Trio Parada Dura”, que deu origem ao nome do grupo.

Delmir e Delmon foram posteriormente substituídos por Creone e Barrerito, sendo essa a formação do trio de maior sucesso. Atualmente, Mangabinha era acompanhado por Leone, Leonito e maestro Marinho.

“Fuscão Preto”, “Panela Velha”  e “As Andorinhas” estão entre as músicas de maior sucesso gravadas pelo Trio Parada Dura. Ao longo de 26 anos, o músico foi dono de sete casas de show “Forró do Mangabinha” na capital.

Mangabinha morreu em 23 de abril de 2015, no hospital Socor, em Belo Horizonte. A causa da morte foi um acidente vascular cerebral (AVC), tinha 72 anos e convivia com o diabetes há 40 anos.

 

(Fonte: http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2015/04 – Minas Gerais – Do G1 MG – 23/04/2015)

 

 

 

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