Man Ray pseudônimo de Emanuel Rudzitsky, considerado o fotógrafo que melhor expressava o surrealismo

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Man Ray, pseudônimo de Emanuel Rudzitsky (Filadélfia, 27 de agosto de 1890 – Paris, 18 de novembro de 1976), fotógrafo e pintor. Considerado o fotógrafo que melhor expressava o então nascente surrealismo com suas imagens anticonvencionais e as vezes delirantes e chocantes.
(Fonte: Claudia.com.br – ABRIL 2009 – N.° 4 – ANO 48 – Pág; 182/185)

Man Ray começou a trabalhar em 1911 como pintor e escultor e teve contatos íntimos com a arte vanguardista da Europa. Em 1915, começou a voltar-se para a fotografia, trabalhando como fotógrafo independente, realizador de cinema e pintor. Em 1917, foi co-fundador do Grupo Dada de Nova Iorque. Em 1921, foi para Paris, onde trabalhou de perto com os surrealistas. Para além das suas atividades artísticas, aceitou projetos comerciais, especialmente nas áreas do retrato e na fotografia de moda. Regressou aos Estados Unidos em 1940, onde viveu 10 anos em Hollywood e onde deu aulas de pintura e fotografia. Em 1951, voltou a Paris, permanecendo aí até à sua morte. Man Ray é considerado um dos pioneiros mais importantes da fotografia contemporânea. Juntamente com Lee Miller, desenvolveu o processo de solarização, que usou sobretudo em retrato, mas também em fotografias de nus. Com as suas “radiografias”, proporcionou um importante ímpeto à fotografia sem máquina. A amizade com artistas de vanguarda do seu tempo abriu as portas para o reconhecimento da fotografia no contexto artístico. Man Ray, de nome verdadeiro Emmanuel Rudnitzky, nasceu em Filadélfia (EUA) em 1890 e morreu em Paris (FR) em 1976.
(Fonte: www.oseculoprodigioso.blogspot.com – 2007)

Man Ray
Fotógrafo e pintor norte-americano (27/8/1890-18/11/1976). Um dos principais nomes do movimento de vanguarda da década de 20, responsável por inovações artísticas na fotografia. Nasce Emanuel Rabinovitch, em Filadélfia, e ainda na infância se muda para Nova York.
Estuda arquitetura, engenharia e artes plásticas e se inicia na pintura ainda jovem. Em 1915 conhece o pintor francês Marcel Duchamp, com quem funda o grupo dadá nova-iorquino. Em 1921 muda-se para Paris e entra em contato com o movimento surrealista na pintura.

Passa a trabalhar como fotógrafo para financiar a pintura e, com a nova atividade, desenvolve a sua arte, a raiografia, ou fotograma. São imagens abstratas, obtidas sem o auxílio da câmera, mas com a exposição à luz de objetos previamente arrumados sobre o papel fotográfico.

Produz filmes surrealistas para o cinema, como L”Étoile de Mer (1928), com o auxílio de uma técnica chamada solarização, pela qual inverte parcialmente os tons da fotografia. Para explorar as possibilidades expressivas da fotografia, muda-se para a Califórnia em 1940, onde dá aulas sobre o tema. Seis anos depois, retorna à França. Em 1963 publica a autobiografia Auto-Retrato. Morre em Paris.

(Fonte: www.algosobre.com.br)

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