Liev Nikoláievich Tolstói, reconhecido como um dos maiores nomes da literatura mundial.

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Liev Nikoláievich Tolstói (Yasnaya Polyana, Rússia, 9 de setembro de 1828 – Astapovo, 20 de novembro de 1910), escritor russo.

Após sua conversão ao cristianismo, Tolstói – já reconhecido como um dos maiores nomes da literatura mundial– parou de beber e de fumar, tornou-se vegetariano, simpatizante de ideais anarquistas, pacifista e amante da natureza. Chegou a recusar os direitos autorais de seus escritos. Suas ideias atraíram seguidores, mas provocaram sua excomunhão.

Em 31 de outubro de 1910, aos 89 anos, Liev Nikoláievich Tolstói entrou em um trem e fugiu de casa, acompanhado de sua filha, Alexandra, e um criado. Conta-se que o plano do escritor era levar uma vida simples, porém, com a saúde debilitada, morreu de pneumonia em Astapovo, no dia 20 de novembro do mesmo ano.

Seu último livro, “Ressurreição” foi publicado originalmente em 1899. Inspirado em um caso real, o romance conta a história de um príncipe convocado para o julgamento de uma prostituta detida por roubo e assassinato de um cliente. O autor entrelaça segredos de alcova, questões sociais e indagações religiosas.

Tolstói ganhou notoriedade por “Anna Kariênina” e “Guerra e Paz”. Cursou letras e direito na Universidade de Kazan. Seguindo os passos do irmão, serviu o exército, alcançou o posto de oficial e participou da Guerra da Crimeia (1853-56).

Aos nove anos ficou órfão. Nasceu no dia 9 de setembro de 1828, em uma abastada família ligada ao czar.

A História de Tolstói

a Rússia do século XIX, mas precisamente, na cidade de Yasnaya Polyana, em 09 de setembro de 1828 nascia Liev Nikolaievich Tolstói, cujo nome também pode ser pronunciado como Léon Tolstói, Leão Tolstoi ou Leo Tolstoy.

Filho de uma família da nobreza russa, Tolstói ficou órfão de mãe aos dois anos e sete anos depois perdeu o pai. Em 1844 ingressou na Universidade de Kazan, que abandonou três anos depois se mudando para Moscovo.

O sentimento de vazio existencial que o atormentava na juventude, levou-o, em 1851, a alistar-se no exército da Rússia, combatendo na Guerra da Criméia, experiência que marcou profundamente sua vida e obra, e que também colaborou para que, mais tarde, se tornasse um pacifista.

No final da década de 50, de volta à sua terra natal, o autor preocupado com a precariedade da educação no meio rural criou uma escola, para filhos de camponeses, e, ao contrário da pedagogia da época, deixava os alunos livres, sem excessivas regras e punições.

No ano de 1862, viveu um casamento conturbado com Sônia Andreievna Bers, com quem teve 13 filhos. Porém embora estivesse cercado por sua família e fosse bem-sucedido como escritor, Tolstói viva atormentado por questões insolúveis sobre o sentido da vida e da religião, que o levaram mais tarde a se converter ao cristianismo e adotar uma vida de simplicidade.

Nessa época o autor publicou a obra “Ressurreição”, na qual expõe a sua própria concepção da religião, sendo, em 1901, excomungado pela Igreja Ortodoxa Russa, passando também a ser considerado como uma ameaça ao governo, tendo muitos dos seus livros proibidos.

Tolstói jamais conseguiu esclarecer as inúmeras contrariedades de sua alma, mas talvez seja por essa razão que tenha sido capaz de escrever com tamanha sensibilidade e intensidade. E hoje, um século depois da sua morte, sua obra continua a ser lida no mundo inteiro, exercendo o fascínio sobre os leitores e influenciando novos escritores.

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/2013/10/1352856- da Livraria da Folha – 07/10/2013)
(Fonte: http://pointliteral.blogspot.com.br/2010/11 – 20 de novembro de 2010)

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