Levi Carneiro, jurista e ensaísta, membro da Academia Brasileira de Letras.

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Levi Carneiro, jurista e ensaísta, membro da Academia Brasileira de Letras.

Quarto ocupante da Cadeira 27, eleito em 23 de julho de 1936 na sucessão de Gregório Fonseca e recebido pelo Acadêmico Alcântara Machado em 7 de agosto de 1937. Recebeu os Acadêmicos Afrânio Coutinho e Elmano Cardim.
Levi Carneiro (L. Fernandes C.), jurista e ensaísta, nasceu em Niterói, RJ, em 8 de agosto de 1882, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 5 de setembro de 1971.
Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, dedicou-se desde cedo à advocacia que foi sua atividade principal. Ocupou vários cargos na classe; foi secretário da Delegação brasileira à Conferência Internacional de Jurisconsultos, em 1912; fundador e primeiro presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (1932); consultor geral da República, de 1930 a 1932. Como representante das classes liberais, participou da Constituinte de 1934, mas perdeu o mandato em 1937. Foi membro da Comissão Permanente de Codificação do Direito Internacional Público; delegado do Brasil à VIII Conferência Pan-Americana de Lima em 1938 e à Conferência Interamericana para a Manutenção da Paz e da Segurança do Continente em Quitandinha (1947) e a várias outras conferências e congressos internacionais; consultor jurídico do Ministério das Relações Exteriores; membro da Comissão de Codificação do Direito Internacional Público; membro brasileiro da Corte Permanente de Arbitragem de Haia; juiz da Corte Internacional de Justiça em Haia, de 1951 a 1954, sucedendo a Philadelpho Azevedo.Foi responsável pela Revista Brasileira de 1941 a 1944 e foi presidente da Academia Brasileira de Letras em 1941.
O “Livro de um Advogado” (1943) retrata sua atuação como fundador e 1º Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil e do Instituto dos Advogados Brasileiros. No livro “Na Academia” estão reunidos trabalhos e pronunciamentos referentes às atividades na Academia.
Era membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa, membro benemérito do Instituto dos Advogados Brasileiros, da Associação Brasileira de Educação; do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro; da Sociedade Brasileira de Direito Internacional; e membro de várias academias internacionais e estaduais.
Recebeu a Medalha Teixeira de Freitas em 1928, conferida anualmente pelo Instituto dos Advogados Brasileiros a figuras exponenciais da advocacia.
(Fonte: http://www.academia.org.br)

Levy Carneiro (Niterói, RJ, 8 de agosto de 1882 – Rio de Janeiro, RJ, 5 de setembro de 1971), jurista e acadêmico, o autor da justificação jurídica da Revolução de 1930, que seria o representante dos advogados na Câmara dos Deputados de 1934. Levy Carneiro faleceu dia 5 de setembro de 1971, aos 89 anos, de uma trombose cerebral, no Rio de Janeiro.
(Fonte: Veja, 15 de setembro de 1971 – Edição n° 158 – DATAS – Pág; 96)

Eleito dia 13 de janeiro de 1972, no Rio de Janeiro, o escritor Octavio de Faria (“Tragédia Burguesa”), novo imortal da Academia Brasileira de Letras na vaga de Levy Carneiro, por 38 votos e apenas uma abstenção, apresentando-se como candidato único numa eleição que durou apenas cinco minutos.
(Fonte: Veja, 19 de janeiro de 1972 – Edição n° 176 – DATAS – Pág; 54)

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