Letieres Leite, músico baiano, foi um dos mais criativos e inspiradores artistas de seu tempo

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Músico e compositor baiano

que acompanhou Ivete Sangalo

 

Letieres dos Santos Leite (8 de dezembro de 1959 – 27 de outubro de 2021), músico baiano, foi um dos mais criativos e inspiradores artistas de seu tempo.

 

Letieres, era arranjador, compositor, instrumentista, debatia a música brasileira com um conhecimento científico e sensível e comandava o Instituto e a Orquestra Rumpilezz, na Bahia.

 

Por seus 30 anos de carreira, Letieres se aproximou da música de forma autodidata, ainda adolescente. A partir de 1985, viveu na Áustria e estudou no Franz Schubert Konservatorium, em Viena. Foi quando conheceu músicos europeus renomados e participou de vários festivais na Europa e também do Brasil. Tocou com Gil Goldstein, Paulo Moura, Alfredo de La Fé, Raul de Souza, Márcio Montarroyos, Hermeto Pascoal e Gilberto Gil. Dos seus muitos trabalhos inestimáveis, fica a interpretação feita nos palcos a partir de 2017, em um projeto originado pelo jornalista Ramiro Zwetsch, para o álbum Coisas, que Moacir Santos lançou em 1965.

 

O maestro e compositor Letieres trabalhou com grandes nomes da música baiana, como Ivete Sangalo –que acompanhou por mais de 12 anos–, trabalhando nos arranjos de sucessos como “Festa” e “Abalou”.

Letieres Leite faleceu em 27 de outubro. Letieres tinha 61 anos.

Sua partida devastou duas áreas que o conheciam muito bem: a música pop baiana e a música instrumental brasileira. Ivete Sangalo, que o teve em seu conjunto por 12 anos, escreveu em suas redes sociais: “Só aprendi coisas maravilhosas convivendo com você. A Deusa música nos uniu e me presenteou com essa alma linda que é a sua. Estou triste por sua partida. Não esquecerei jamais as inúmeras contribuições à música e à minha carreira, pois o seu talento é poderoso demais. Nossas viagens e nossos segredos. Te amo maestro, por tudo e por nossa amizade eterna. Siga em paz.” Ed Motta escreveu o seguinte: “Você imenso, a natureza te recebe com todos os louvores que você plantou. Você é um capítulo único na música do MUNDO. Uma bênção ser seu amigo, e me sinto ainda mais protegido por você. Descansa na sua sabedoria eterna”.

A informação foi confirmada por Mauro Rodrigues, produtor-executivo do Instituto Rumpilezz, que abrigava a orquestra conduzida pelo maestro desde 2006. Chamada de Orkestra Rumpilezz, ela dava roupagem nova à música ancestral baiana, mesclando os ritmos sacros do candomblé, a percussão de grandes grupos como o Olodum e o jazz.

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/musica/noticias – MÚSICA / ENTRETENIMENTO / por O Estado de S.Paulo – 27/10/2021)

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