Leopold Engleitner, o mais velho sobrevivente conhecido dos campos de concentração nazistas

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Mais velho sobrevivente dos campos de concentração

Leopold Engleitner ficou em campos nazistas de 1939 a 43.

Sua vida foi documentada no livro e no filme “Unbroken Will”.

Leopold Engleitner (Bad Ischl, Áustria, 16 de julho de 1905 – 21 de abril de 2013), o mais velho sobrevivente conhecido dos campos de concentração nazistas.

Nascido em 16 de julho de 1905, perto de Salzburgo, foi internado sucessivamente nos campos de concentração de Buchenwald, Niederhagen e Ravensbruck por ter se negado a integrar as fileiras das Forças Armadas alemãs durante a II Guerra Mundial, por razões religiosas.

Engleitner, cuja vida foi documentada no livro e no filme “Unbroken Will”, (Uma vontade de ferro, em tradução livre), ficou preso nos campos de Buchenwald, Niederhagen e Ravensbrueck entre 1939 e 1943.

Ele recusou-se a renunciar à crença como Testemunha de Jeová para obter a liberdade, mas acabou por ser libertado, pesando apenas 28 kg, com a condição de que concordasse em passar o resto de sua vida trabalhando como operário agrícola escravo.

Ele voltou a trabalhar em uma fazenda perto de sua cidade natal de Bad Ischl, na Áustria, e foi libertado do trabalho forçado pelas tropas norte-americanas, em 1946, após se esconder nas montanhas por um período para escapar de uma convocação para o Exército alemão.

Engleitner continuou seu trabalho missionário após a guerra, ao mesmo tempo que mantinha outros empregos, incluindo um período como vigia noturno numa fábrica de sabão.

Ele tornou-se uma figura pública quando o autor e produtor de cinema austríaco Bernhard Rammerstorfer publicou sua biografia e um documentário sobre sua vida em 1999, que foram traduzidas para o inglês em 2004.

Ele contou suas experiências em turnês pela Europa e Estados Unidos e, em seus últimos anos, conversou com estudantes sobre sua própria vida. Engleitner compareceu à estreia de um novo documentário de Rammerstorfer sobre sua história em novembro de 2012, nos Estados Unidos.

“É muito difícil para mim anunciar a dolorosa notícia do falecimento do meu melhor amigo”, escreveu Rammerstorfer em seu site.

O autor disse que Engleitner morreu pacificamente, na companhia da família de Rammerstorfer, em 21 de abril de 2013.

(Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/05 – MUNDO – Da Reuters – 02/05/2013)
(Fonte: Zero Hora – ANO 49 – N° 17.374 – MEMÓRIA – 4 de maio de 2013 – Pág; 40)

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