Leonor Bassères, co-autora e colaboradora de Gilberto Braga na novela “Celebridade” (Globo)

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Novelista da Globo era parceira de Gilberto Braga em todas as suas produções desde Vale Tudo, em 1988.

 

Leonor Bassères com as protagonistas Laura (Claudia Abreu) e Maria Clara (Malu Mader) de ‘Celebridade’, última novela escrita pela autora.
Foto: TV Globo/Divulgação (Fotomontagem: Blog Sala de TV)

 

Co-autora da novela das 8, “Celebridade”

 

Leonor Bassères (Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 1926 – Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 2004), professora de línguas, jornalista e crítica literária, co-autora e colaboradora de Gilberto Braga na novela “Celebridade” (Globo).

 

A novelista foi colaboradora das novelas e minisséries de Gilberto Braga desde 1981, era uma das co-autoras de Celebridade.

 

Professora de línguas, jornalista e crítica literária, Leonor iniciou a parceria com Gilberto em Brilhante e teve seus melhores momentos em Vale Tudo (1988), Anos Rebeldes (1992) e Labirinto (1998).

 

Ela estreou na Globo em 1983, como roteirista colaboradora da novela Louco Amor. Em 1986, foi chamada por Gilberto para escrever a minissérie O Primo Basílio e, no ano seguintes, foi convidada de novo a elaborar Vale Tudo, junto com Braga e Agnaldo Silva. A novela estreou em 1988 e foi um dos maiores sucessos da Globo até hoje. Depois disso, ela escreveu, sempre bom Gilberto Braga, Anos Rebeldes, Pátria Minha, O Dono do Mundo, Labirinto, Força de um Desejo e, agora Celebridade.

 

Leonor Bassères, foi novelista e colaboradora das novelas e minisséries de Gilberto Braga desde 1981, iniciou a parceria com Gilberto em Brilhante e teve seus melhores momentos em “Vale Tudo” (1988), “Anos Rebeldes” (1992) e “Labirinto” (1998).

 

Com o autor, mantinha uma das mais antigas parcerias da TV, que rendeu trabalhos como “Vale Tudo”, “O Primo Basílio”, “O Dono do Mundo”, “Anos Rebeldes”, “Pátria Minha” e “Labirinto”.

 

A escritora trabalhou como a colaboradora de Gilberto Braga em oito novelas globais, entre elas “Brilhante” e “Corpo a Corpo”. A chance de ser co-autora surgiu em “Vale-Tudo”, seguida pelas obras “O Primo Basílio”, “O Dono do Mundo” e “Pátria Minha”.

 

Em seu computador, seus filhos encontraram um texto, de agosto de 2003, intitulado “Como Curtir uma Morte Bem Curtida”.

Leonor Bassères morreu no Rio de Janeiro, em 29 de janeiro de 2004, aos 78 anos. Há cerca de quinze dias, o câncer de pulmão da escritora entrou em metástase e ela foi obrigada a ficar em repouso total em sua residência.

 

 

Autora da Globo morreu no meio da novela que escrevia

Leonor Bassères deixou em seu computador uma reflexão poética sobre o fim da própria vida

 

Em meados de 2003, Leonor Bassères recebeu o diagnóstico de câncer de pulmão. Apesar do impacto da notícia e dos temores intrínsecos à doença, ela não desistiu do projeto em andamento: escrever a novela ‘Celebridade’ em parceria com o amigo Gilberto Braga.

O folhetim sobre a obsessão por fama e poder estreou em outubro daquele ano. O primeiro capítulo marcou média de 50 pontos e indicou o sucesso que estava por vir. Leonor teve a chance de conferir o êxito de seu último trabalho. Ela morreu aos 77 anos no dia da exibição do capítulo 94, em 29 de janeiro. Recebeu justa homenagem póstuma no desfecho da trama cinco meses depois.

Querida e respeitada, sua morte entristeceu a classe de autores. Antes de ser convidada por Braga para criar teledramaturgia, Bassères foi autora de livros infanto-juvenis, jornalista, crítica literária e professora de línguas. A primeira colaboração em TV foi no roteiro de ‘Água Viva’, em 1980.

 

Como autora principal ou coautora, escreveu ‘Vale Tudo’ (1988), ‘O Primo Basílio’ (1988), ‘Mico Preto’ (1990) e ‘O Dono do Mundo’ (1991). Em 1992, ela acompanhava diariamente ‘De Corpo e Alma’ para auxiliar a titular Gloria Perez, que sempre escreveu sozinha, no caso de algum imprevisto.

 

O assassinato da atriz Daniella Perez, filha de Gloria, fez Leonor assumir interinamente a escrita da novela. Revisou mais de 20 capítulos e criou muitas cenas, inclusive a da despedida da personagem Yasmin. Depois disso, ainda colaborou em ‘Pátria Minha’ (1994), ‘Meu Bem Querer’ (1998) e ‘Labirinto’ (1998).

Após a morte de Leonor Bassères, repercutida na imprensa e na TV, seus filhos encontraram um texto de despedida no computador da novelista, com o título ‘Como Curtir uma Morte Bem Curtida’. Ela lamentava estar “numa cadeira de rodas, roída por um câncer do pulmão na metade de cima, e por uma hepatite medicamentosa no resto”.

Apesar da situação dolorosa e ciente da finitude iminente, a autora não perdeu o lirismo. “Sempre pedi a Deus ou a essa autoridade que manda nos homens e na terra, morrer dormindo. Achava lindo e confortável. Mas morte em manhã linda de verão também servia, já que o que estava ficando insuportável era a vida. Fechei os olhos e pensei ‘vamo nessa’ e fui.”

(Fonte: https://www.terra.com.br/diversao/tv – DIVERSÃO / TV / por Jeff Benício – 19 jul 2021)

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(Fonte: https://cultura.estadao.com.br/noticias/geral – NOTÍCIAS / GERAL – CULTURA / Por Agencia Estado, 29 Janeiro 2004)

(Fonte: https://www.terra.com.br/istoegente/235/aconteceu – Edição 235 – ACONTECEU / por Dirceu Alves Jr. – 09/02/2004)

(Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca – ÉPOCA ONLINE, DIRCE E JORNAL HOJE – EDIÇÃO Nº 297 – SOCIEDADE – 29/01/2004)

(Fonte: https://www.terra.com.br/istoegente/235/aconteceu – Edição 235 – ACONTECEU – TRIBUTO / por Dirceu Alves Jr. – 09/02/2004)

(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada – FOLHA DE S.PAULO – ILUSTRADA / PANORÂMICA – PERSONALIDADE – São Paulo, 30 de janeiro de 2004)
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