“É difícil saber se os petistas desiludidos preferirão votar em Lula ou no PT para não favorecer os adversários (…). Esses desiludidos estão como órfãos com o pai vivo.” Leôncio Martins Rodrigues, em entrevista à Folha de S.Paulo, em fevereiro de 2006
Leôncio Martins Rodrigues Netto (São Paulo, 21 de janeiro de 1934), mestre e doutor em Sociologia pela USP, é professor titular aposentado do departamento de Ciência Política da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e membro da Academia Brasileira de Ciência (ABC).
Bacharel e licenciado pelo curso de Ciências Sociais da antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, possui mestrado, doutorado e livre-docência em Sociologia e adjunção e titulação em Ciência Política pela Universidade de São Paulo, da qual foi professor titular.
Considerado um dos principais cientistas políticos do país, Leôncio publicou o livro “Destinos do Sindicalismo” e foi premiado com o Florestan Fernandes, oferecido pela Sociedade Brasileira de Sociologia.
O pesquisador é bacharel em Ciências Sociais e possui mestrado, doutorado e livre-docência em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP).
Os principais assuntos abordados em sua extensa carreira acadêmica foram o sindicalismo, as classes trabalhadoras e as relações de trabalho.
Mais recentemente, na área de Ciência Política, estudou partidos políticos, eleições e classe política, mais especificamente, as fontes sociais de recrutamento partidário.No momento, trabalha numa pesquisa sobre o Senado Federal.
Membro da Academia Brasileira de Ciência (ABC). Membro da Ordem Nacional do Mérito Científico na classe de mestre e comendador. Prêmio Florestan Fernandes oferecido pela Sociedade Brasileira de Sociologia.
O professor Leôncio Rodrigues é autor de vários livros importantes na área da ciência política. Desde 1966, quando estreou nas livrarias com “Conflito Industrial e Sindicalismo no Brasil”, já lançou mais de 15 obras, entre elas “Sindicalismo e Sociedade” (1968), “Industrialização e Atitudes Operárias” (1970), “Quem é Quem na Constituinte” (1987) e “Partidos, Ideologia e Composição Social” (2002). Neste seu novo e relevante ensaio, ele mostra que, a partir de 1986, os resultados eleitorais começaram a favorecer cada vez mais os candidatos de esquerda.
Uma das consequências foi a crescente ocupação do poder público por parte da nova elite, vinda das camadas médias e populares. Sua pesquisa, enriquecida por várias tabelas explicativas, comprova que os candidatos com menos recursos, que deveriam ficar em desvantagem, contam com outros trunfos, capazes de contrabalançar o poder do dinheiro: as organizações e associações de massa, especialmente os grandes sindicatos, dos quais a CUT tem sido uma das mais importantes portas de entrada na vida pública.
(Fonte: http://www.institutomillenium.org.br)
(Fonte: https://uspdigital.usp.br)
(Fonte: Veja, 22 de fevereiro de 2006 ANO 39 – Nº 7 – Edição 1944 – Veja Essa/ Por Por Julio Cesar de Barros Pág: 40/41)