Leona Helmsley: A Rainha do Mal
Leona Helmsley (Marbletown, Nova York, 4 de julho de 1920 – Nova York, 20 de agosto de 2007), bilionária americana, dona de um império imobiliário nos Estados Unidos e batizada pelos tabloides como a rainha da maldade. Leona se casou em 1972 com o magnata Harry Helmsley e juntos administram uma cadeia de hotéis e outros negócios imobiliários, incluindo o Empire State Building, em Nova York. Eram 30 hotéis em todo mundo, os mais famosos em Nova York. Seus métodos de administração fizeram com que a taxa de ocupação saltasse de 25% para 70%, segundo o jornal norte-americano.
Em 1989, Leona foi condenada por evasão fiscal e seus funcionários a descreveram, diante da corte, como uma tirana.
– Ouvi quando ela disse que apenas os pequenos pagam os impostos declarou uma ex-camareira. Leona desmentiu a história, mas a frase ficou associada à rainha pelo resto da vida.
O relacionamento entre Donald Trump e Leona, dois titãs imobiliários de Nova York nos anos 80 e 90, é coisa lendária. Os dois compartilhavam um estilo de vida bilionário e um ódio mútuo que gerou uma das mais amargas rixas.
A rivalidade era centrada na disputa pelo o Empire State Building. Em 1995, Trump, que era dono do prédio junto com um consórcio japonês, declarou que a companhia de gerenciamento de Helmsley deixou o prédio ficar aos pedaços, tornando-o um prédio comercial de segunda linha, manchando e infestando de roedores.
O casal Helmsley respondeu acusando Trump de ações irresponsáveis e infundadas para depreciar seu gerenciamento. Entre os insultos trocados ao longo dos anos, Trump teria chamado Leona de um ser humano horrível, enquanto ela foi mais sucinta: Eu odeio Donald Trump.
Na vida pessoal, a adoração de Leona pelo marido era evidente. Quando Harry morreu, em 1997, ela disse Meu conto de fadas acabou. Segundo a revista Forbes, a fortuna da viúva superava US$ 2,5 bilhões. Leona faleceu dia 20 de agosto de 2007, aos 87 anos, devido a um ataque cardíaco, em Nova York.
(Fonte: Zero Hora – ANO 44 – N° 15.333 – MEMÓRIA – 21 de agosto de 2007 - Pág; 37)
(Fonte: Veja, 16 de agosto de 1989 – ANO 22 – Nº 32 – Edição 1092 – INTERNACIONAL/ Por ELIO GASPARI – Pág: 48)