Koko Taylor, cantora, considerada ícone e rainha na história do blues

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A cantora de blues Koko Taylor era conhecida como ‘Rainha do Blues’

 

 

A cantora Koko Taylo, em apresentação de 2008 (Foto: AFP)

 

Diva do blues

 

Koko Taylor (Memphis, Tennessee, 28 de setembro de 1928 – Chicago, 3 de junho de 2009), considerada a rainha do blues. Koko se apresentou no Blues Music Awards, premiação que lhe rendeu troféus em 29 categorias.

 

A cantora norte-americana Koko Taylor, que por sua voz poderosa e forte presença de palco ganhou o apelido de ”Rainha do Blues”, era venerada pelos amantes do blues, embora não tivesse grande êxito com o público em geral, sua carreira durou mais de cinco décadas.

 

Bruce Iglauer, fundador da Alligator Records, gravadora cuidou da carreira de Koko desde os anos 70.

 

Nascida Cora Walton, em Memphis, Tennessee, Koko ganhou o apelido por sua paixão pelo chocolate.

 

Em 1952, Koko viajou a Chicago (Illinois) com seu futuro marido, Robert “Pops” Taylor, e passou a ganhar a vida cantando em clubes noturnos de blues.

 

Em 1963, conheceu o compositor Willie Dixon, que a levou à gravadora Chess Records, onde Koko lançou, dois anos depois, “Wang Dang Doodle”, com venda de um milhão de cópias.

 

Em 1975, a “Rainha do Blues” assinou com a Chicago Alligator Records, com quem gravou nove álbuns, o último em 2007.

 

Ao longo da carreira, Koko conquistou 29 Blues Music Award e um Grammy Award, em 1984.

 

Koko Taylor faleceu no dia 3 de junho de 2009, em Chicago, nos Estados Unidos. Estava com 80 anos e sofreu complicações após a cirurgia realizada em 19 de maio por causa de um sangramento intestinal. A cantora estava internada no hospital Northwestern Memoriall. Sua última apresentação ocorreu no dia 7 de maio, em Memphis.

(Fonte: Zero Hora – Ano 46 – N° 15.982 – 04/06/09 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág; 44)

(Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Musica – NOTÍCIAS / MÚSICA / BLUES / Da AFP, em Chicago – 03/06/09)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Koko Taylor faz o blues virar terapia no Bourbon

 

Agora a visita da família real do blues está completa. No mês passado, São Paulo recebeu o “rei do blues” B.B. King. Agora chegou a vez da “rainha” Koko Taylor. Ela canta de amanhã até sábado no Bourbon Street Music Club.
Com 30 anos de carreira, a cantora disse que o tipo de música que canta é uma terapia. “Eu acredito que meu blues ajuda as pessoas”, afirmou Taylor em entrevista concedida à Folha ontem, no hotel Hilton, em São Paulo.
Além de transformar o Bourbon Street em um divã coletivo, a cantora vai aproveitar seu show para dar umas aulas de blues.
“Minha missão é ensinar para as pessoas que o blues não é apenas aquela coisa triste e com o ritmo lento.”
Taylor lançou em abril deste ano o excelente CD “Force of Nature”, em que visita clássicos como “Hound Dog” e “Born Under a Bad Sign”.
Ela participou também do penúltimo disco de B.B. King (“Blues Summit”), de 93. Neste trabalho, Taylor divide seus vocais eletrizantes com os de King na faixa “Something You Got”.
No CD de King, a cantora competiu com outras divas do blues como Etta James e Ruth Brown.
“Fiquei surpresa quando escolheram a faixa que participo para ser o primeiro single. Foi uma opção pessoal de B.B..”
Hoje Taylor vive confortavelmente com o que ganha com música. Nem sempre foi assim.
Quando deixou Memphis –onde nasceu em 28 de setembro de 1935–, aos 18 anos, e foi para Chicago, ela e o marido tinham apenas US$ 0,35 e um pacote de biscoitos “cream-cracker”.
Conseguiram passar dois dias com o que tinham até arrumarem empregos. Taylor trabalhou como empregada e babá em uma casa de brancos ricos.
“Isso era nosso ganha-pão. Nos fins-de-semana nós íamos a diferentes clubes, onde comecei a cantar profissionalmente, em 1964. Minha estréia no palco foi com a música ‘Idealize You’, do primeiro disco de Tina Turner.”
Taylor começou a fazer sucesso quando começou a gravar músicas compostas por Willie Dixon como “What Kind of Man is This” e “I Got It What It Takes”. Alguns compactos dessa época chegaram a vender 1 milhão de cópias.
Acompanhada por uma banda de cinco músicos, a cantora não quis adiantar o repertório dos seus shows. “Só posso dizer que vai ter coisas do último disco e clássicos que o público sempre pede.”
A cantora afirma gostar de fazer shows com mais de duas horas de duração. “O problema é que eu não sei quanto o pessoal do Bourbon vai querer que eu cante.”

https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1994/11/30/ilustrada – ILUSTRADA / Por EDSON FRANCO / DA REPORTAGEM LOCAL – São Paulo, 30 de novembro de 1994)

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(Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura – Antônio Carlos Miguel – 04/06/2009)

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