Karel Kachyna, pertenceu a uma geração de cineastas que pôs a então Tchecoslováquia no mapa do cinema mundial, ao lado de Milos Forman, Ján Kadár, Jirí Menzel, Vojtech Jasny

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Polêmico diretor de cinema tcheco

Karel Kachyna (Vyskov, 1º de maio de 1924 – Praga, República Tcheca, 12 de março de 2004)cineasta tcheco, um dos representantes da nova onda do cinema tcheco dos anos 60. Kachyna pertenceu a uma geração de cineastas que nos anos 60 pôs a então Tchecoslováquia no mapa do cinema mundial, ao lado de Milos Forman, Ján Kadár (1918-1979), Jirí Menzel, Vojtech Jasny, entre outros.

Aproveitavam-se de um especial clima de liberdade conhecido como “Primavera de Praga”, mais tarde sufocado por iniciativa soviética. São deste período filmes como “O Grande Muro” (1964), “Viva a República” (1965), e “A Carroça” (1966), todos de Kachyna, que tinha por costume trabalhar em parceria com o escritor Jan Procházka (1929-1971).

São títulos da era de ouro do cinema tcheco, após o que a produção de Kachyna – e também de outros cineastas do país – se tornou irregular.

Em sua longa carreira, iniciada no começo dos anos 50, Karel Kachyna dirigiu mais de setenta filmes, entre eles “Hanele”, “Paulina”, “O Grande Muro” e “A Vaca”.

Em 1988, ele ainda lançaria Os Amores Se Revelam. Onze anos depois, voltou a ganhar repercussão com “Hanele”, em que contava a história de uma menina às voltas com a intransigência dos ortodoxos.

Em 1991, dirigiu “A Última Borboleta”, filme sobre o campo de concentração de Theresienstadt durante a 2ª Guerra Mundial, protagonizado pelo britânico Tom Courtenay e pela francesa Brigitte Fossey.

Kachyna era conhecido por seus filmes que tratavam de temas que eram tabu nos países comunistas. Em 1990 apresentou no Festival de Cannes “Ucho” (“A Orelha”), realizado em 1970. O filme era uma sátira sobre a polícia secreta da então Tchecoslováquia, que foi censurado no país na época, só sendo novamente liberado após a queda do regime comunista naquele país, em 1989.

Em 2003, dirigiu sua última obra, um filme para a TV tcheca.

Karel Kachyna morreu em 12 de março de 2004, aos 79 anos, em sua casa em Praga (República Tcheca). 

(Fonte: http://cultura.estadao.com.br/noticias/cinema – 20040312p3346 – CULTURA – CINEMA – AGENCIA ESTADO – 12 Março 2004)

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1303200415 – PANORÂMICA – CINEMA – FOLHA DE S.PAULO – ILUSTRADA – da France Presse, em Praga – 13 de março de 2004)

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