José Ortega y Gasset (1883-1955), foi um importante filósofo e escritor espanhol.

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José Ortega y Gasset (Madri, 9 de maio de 1883 – Madri, 18 de outubro de 1955), foi um importante filósofo e escritor espanhol.

Ortega y Gasset estudou num colégio jesuíta em Málaga, cursou a Universidade de Deusto, em Bilbao e doutorou-se em filosofia pela Universidade de Madri. Depois disso, continuou seus estudos na Alemanha – Berlim, Leipzig e Marburg. Em 1910, foi nomeado professor da Universidade Central de Madri, onde permaneceria 26 anos. No mesmo ano casou-se com Rosa Spottorno Topete, com quem teria três filhos.

Em 1908, Ortega fundou o jornal “Faro”. Fundou a inda as revistas “El Sol” e “Revista de Occidente”. Por sua relevante atividade intelectual, foi eleito para a Real Academia Espanhola de Ciência Moral e Política. Juntamente com outros intelectuais, em 1931, organziou o Grupo a Serviço da República.

Sendo um político liberal, opôs-se à ditadura de Primo de Rivera (1923) e chegou a abandonar seu posto na Universidade em protesto contra o ditador. Estava convencido de que a monarquia não podia mais unir os espanhóis em torno de um objetivo comum. Após a queda de Rivera e a abdicação do rei Afonso 13, Ortega partcipou da Assembléia Constituinte da Segunda República entre 1931 e 1932.

Eleito deputado pela província de Leon, desiludiu-se com a política, renunciou e manteve silêncio sobre a política espanhola a partir daí. Durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), exilou-se voluntariamente na Argentina e em outros países da Europa, por não apoiar nenhum dos lados em luta e para não aceitar um cargo acadêmico após a vitória do ditador fascista Francisco Franco.
Após a Segunda Guerra Mundial, contudo, voltou a Madri e fundou o Instituto de Humanidades, mas não conseguiu mantê-lo em funcionamento por mais de dois anos sob o regime ditatorial. Passou a lecionar e fazer conferências com freqüência no exterior.

Como ensaísta, Ortega y Gasset é um dos mais importantes do século 20. A maioria dos seus livros são coletâneas de artigos e ensaios. Além das idéias lúcidas e avançadas, ele demonstra maestria no manejo da língua espanhola. Ortega também foi um grande conferencista e gostava de incitar seus ouvintes e leitores a desenvolver os temas em discussão – para ele a vida era um intenso diálogo entre cada indivíduo e o seu meio.
Entre suas obras, podem ser destacadas as “Meditações do Quixote”, de 1914, e “A Rebelião das Massas”, de 1930.

(Fonte: Veja, 21 de outubro de 1992 – ANO 25 – N° 43 – Edição n° 1258 – Brasil/ Por Roberto Pompeu de Toledo – Pág; 16/26)
(Fonte: www.educacao.uol.com.br – Pedagogia & Comunicação)

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