John Dingell, foi um duro democrata de Michigan que entrou para a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos em 1955

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Foi o americano com mais tempo no Congresso dos EUA

O ex-deputado John Dingell foi eleito pela primeira vez em 1955, onde preencheu a vaga deixada pelo pai.

 

 

David John Dingell, Jr. (Colorado Springs, 8 de julho de 1926 – Dearborn, 7 de fevereiro de 2019), ex-deputado, o mais antigo membro do Congresso dos Estados Unidos, mais conhecido como John Dingell.

 

O antigo congressista republicano do Michigan John Dingell, o eleito que mais tempo serviu na história do Congresso norte-americano, foi eleito pela primeira vez em 1955, para preencher a vaga deixada pelo pai.

 

Dingell, conhecido como “Big John” devido à sua compleição, deixou o cargo à mulher em 2014, a congressista Debbie Dingell.

 

John Dingell faleceu em 7 de fevereiro de 2019, aos 92 anos.

 

“É com coração pesado que anunciamos a morte de John David Dingell Jr., ex-congressista de Michigan e membro mais antigo do Congresso norte-americano”, diz o comunicado do escritório de sua esposa, a deputada Debbie Dingell. De acordo com a família do político, ele morreu pacificamente em sua casa em Dearborn, ao lado de sua esposa.

 

Em uma mensagem no Twitter, o ex-presidente dos EUA Bill Clinton homenageou o congressista e afirmou que os mandatários passam, mas “John Dingell continua para sempre”. “Durante quase 60 anos, John Dingell representou as pessoas do Michigan com honra, integridade e bom humor. Teve um papel relevante em algumas grandes vitórias legislativas desde 1955. Hillary e eu estamos gratos por termos trabalhado com ele e por lhe termos chamado de amigo”, escreveu.

 

O democrata Barack Obama também expressou condolências. “Há 10 anos, em um momento de perigo, ele nos ajudou a salvar a indústria automobilística norte-americana e com isso salvou a vida de um milhões de cidadãos”, ressaltou. Conhecido como “Big John”, Dingell foi eleito pela primeira vez em 1955, para substituir seu pai. Em 2014, ele transferiu o cargo para Debbie.

 

 

 

 

 

 

 

 

Congressista mais antigo dos EUA é substituído pela mulher

Democrata Debbie Dingell ganhou vaga na Câmara por Michigan.
Seu marido, John Dingell, deixa sua cadeira após 59 anos no Capitólio.

 

A democrata Debbie Dingell substituirá na Câmara dos Representantes seu marido John Dingell, o congressista mais antigo dos Estados Unidos, que deixa sua cadeira após passar 59 anos no Capitólio e legislar durante os mandatos de 11 presidentes do país.

 

Debbie, de 60 anos, derrotou o republicano Terry Bowman na disputa para representante, na câmara baixa federal, do estado de Michigan, segundo as projeções das redes de televisão americanas.

 

John Dingell deixa o Congresso aos 87 anos. Ele entrou para a Câmara dos Representantes aos 29 anos, em 1955, após uma eleição especial para a sucessão de seu pai, que havia morrido.

 

Essa cadeira está, portanto, em poder da família Dingell desde 1933, e agora será Debbie Dingell, uma ex-executiva da General Motors.

 

John Dingell superou o recorde que antes era do senador democrata pela Virgínia Ocidental, Robert C. Byrd, que faleceu aos 92 anos em junho de 2010.

 

Dingell foi testemunha de momentos transcendentais na história dos Estados Unidos, como a aprovação da Lei de Direitos Civis de 1964, as leis de proteção ambiental de 1972 e 1990, a lei que estabeleceu o sistema ‘Medicare’ para idosos e aposentados, e a reforma da saúde de 2010.

 

“Não quero que o povo diga que fiquei tempo demais”, disse Dingell no começo deste ano quando anunciou sua aposentadoria política.

 

Ele presidiu o poderoso Comitê de Energia e Comércio da Câmara dos Representantes durante quase 20 anos. Além disso, foi um dos dois membros da câmara que lutou na Segunda Guerra Mundial, junto com o republicano Ralph Hall, do Texas.

 

Dingell era conhecido por suas longas perguntas durante as audiências e foi um defensor da indústria automobilística, onde trabalhavam grande parte de seus eleitores.

 

Sua cadeira, representante de um reduto democrata, não corria risco de ser tomada por republicanos, os grandes vencedores da noite eleitoral de terça-feira, na qual garantiram o controle do Congresso.

 

(Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/11 – MUNDO / NOTÍCIA / Da EFE – 05/11/2014)

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