John Ashbery, foi um dos principais nomes da poesia mundial, considerado um dos expoentes máximos da poesia moderna de língua inglesa

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Premiado poeta americano, um dos principais nomes da poesia mundial

 

O poeta John Ashbery em seu apartamento em Nova York em 2009 – (Foto: Bebeto Matthews / AP)

 

Americano era considerado um dos principais nomes da poesia mundial

John Ashbery (Rochester, Nova York, 28 de julho de 1927 – Hudson, 3 de setembro de 2017), poeta norte-americano, considerado um dos expoentes máximos da poesia moderna de língua inglesa, considerado um dos maiores poetas do mundo. Vencedor do Prêmio Pulitzer, o poeta publicou mais de 20 livros de poesia e era conhecido pela complexidade de seu estilo.

Poucos poetas foram tão exaltados em vida como ele: foi o primeiro poeta vivo a ter um volume exclusivamente dedicado à sua obra publicado pela Library of America; o seu livro “Self-Portrait in a Convex Mirror” (“Autorretrato num Espelho Convexo”), de 1975, obteve três dos mais importantes galardões literários.

Ashbery fez parte de um grupo de artistas dos anos 1950 e 1960 que fizeram parte da chamada Escola de Nova York, que também contou com poetas como Frank O’Hara (1926-1966) e Tom Savage.

Sua coleção de poemas de 1975 Self-Portrait in a Convex Mirror venceu os prêmios Pulitzer, National Book Award e National Book Critics Circle. O poema que dá nome ao livre é considerado um dos mais importantes da literatura americana.

 

 

‘Self-Portrait in a Convex Mirror’ foi seu livro mais premiado (Foto: Nathaniel Brooks/NYT)

 

Elogiado por figuras como Harold Bloom, um dos grandes críticos de seu país, Ashbery levou todos os prêmios literários relevantes dos EUA. Em 1975, seu livro “Self-Protrait in a Convex Mirror” ganhou o Pulitzer, o National Book Award e o National Book Critics Circle Prize -o poema que dá título ao livro é considerado um dos mais importantes da literatura americana. O autor nascido em 1927 também ficou conhecido por trazer influências do expressionismo abstrato -e das artes visuais como um todo- para a literatura.

Embora visto como hermético, tornou-se um dos poetas mais conhecidos dos EUA. Às vezes, porém, a dificuldade de sua obra gerava anedotas: o poeta W. H. Auden, por exemplo, que elegeu o livro “Some Trees” (1956) para um prêmio, depois confessou não ter compreendido uma palavra do manuscrito. A ideia de seus versos, dizia Ashbery, era justamente motivar os leitores a repensar seus conceitos sobre a poesia. Da mesma forma que os expressionistas abstratos faziam com o espectador da pintura. O autor falava ainda que o melhor jeito de ler sua obra era encará-la como se fosse música. “Palavras, como notas musicais isoladas, quando colocadas juntas, formam um novo significado e, às vezes, toda uma nova sinfonia”, afirmava.

 

John Ashbery, premiado poeta americano
(Foto: IMDb/Imagem cortesia / Getty Images)

Ashbery foi um enigmático gênio da poesia moderna cuja energia, ousadia e domínio sem limite da linguagem elevou a poesia americana a níveis brilhantes.

Entre a geração de poetas que incluiu Richard Wilbur, W.S. Merwin e Adrienne Rich, Ashbery se destacou.

Ele era conhecido por sua audácia e brincadeira com as palavras, por alternar erudição com tom coloquial e por seu humor e sabedoria.

O autor nascido em Rochester, Nova York, em julho de 1927, ele era filho de uma professora de biologia e de um agricultor, e escreveu seu primeiro poema aos 8 anos de idade. Ashbery descrevia-se como uma criança solitária que lia muito, cuja infância foi ensombrada pela morte precoce do irmão mais novo e pela sua atração por rapazes. Ele se formou na Universidade Harvard e foi à França graças a uma bolsa da Comissão Fulbright nos anos 1950.

Cresceu numa quinta com pomares de macieiras na aldeia próxima de Sodus, onde escreveu o primeiro poema, aos oito anos. Mais tarde, teve aulas de pintura e interessou-se pelo surrealismo. Frequentou a universidade de Harvard, onde leu W.H. Auden e conheceu o poeta Kenneth Koch, bem como Wilbur, Donald Hall, Robert Bly, Frank O`Hara e Robert Creeley.

Também ficou conhecido por trazer influências do expressionismo abstrato – e das artes visuais como um todo – para a literatura. Ashbery, aliás, chegou a estudar pintura na adolescência e, mais tarde, também atuou como crítico de arte.

Embora visto como hermético, tornou-se um dos poetas mais conhecidos dos EUA. Às vezes, porém, a dificuldade de sua obra gerava anedotas: o poeta W. H. Auden, por exemplo, que elegeu o livro “Some Trees” (1956) para um prêmio, depois confessou não ter compreendido uma palavra do manuscrito.

A ideia de seus versos, dizia Ashbery, era justamente motivar os leitores a repensar seus conceitos sobre a poesia. Da mesma forma que os expressionistas abstratos faziam com o espectador da pintura.

Em 2011 ele recebeu a Medalha Nacional de Humanidades do então presidente norte-americano Barack Obama, que o elogiou por influenciar imensamente gerações de escritores.

John Ashbery morreu aos 90 anos de causas naturais, em 3 de setembro de 2017, em sua casa, em Hudson, nos Estados Unidos.

“Nenhuma figura assumiu tanta importância na Poesia Americana nos últimos 50 anos como John Ashbery”, escreveu Langdon Hammer no jornal The New York Times, em 2008.

(Fonte: http://cultura.estadao.com.br/noticias/literatura – LITERATURA – CULTURA / Por AP – 03 Setembro 2017)

(Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/livros – CULTURA – LIVROS/ Por AP – 03/09/2017)

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2017/09 – ILUSTRADA – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – 03/09/17)

(Fonte: https://www.terra.com.br/diversao/gente – DIVERSÃO – GENTE – ENTRETENIMENTO – FAMOSOS – 4 SET 2017)

Reuters – Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters.

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