Joan Mitchell, foi uma pintora abstrata premiada cujas pinturas combinavam a verve crua do expressionismo com formas e cores sensuais, inspirou-se nos impressionistas franceses e, em particular, no mestre impressionista Claude Monet

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PINTORA ABSTRATA

(Direitos autorais: Photo © Marion Kalter / Bridgeman Images/ REPRODUÇÃO/ DIREITOS RESERVADOS)

 

 

Joan Mitchell (Chicago, Illinois, 12 de fevereiro de 1925 – Hospital Americano de Paris, Neuilly-sur-Seine, França, 30 de outubro, de 1992), foi uma pintora abstrata premiada cujas grandes telas combinavam a verve crua do expressionismo com formas e cores sensuais.

O artista americano inspirou-se nos impressionistas franceses e, em particular, no mestre impressionista Claude Monet. Ela começou a pintar paisagens e depois se voltou para os abstratos, onde suas obras eram marcadas por formas quebradas rodopiantes.

As obras de Miss Mitchell, como “The Country” e “The Big Valley”, exploravam paisagens. Ela também produziu mais obras, como “My Sister’s House” e “Life in Rose”.

Alguns críticos pensaram que ela reinventou o impressionismo, acrescentando um toque de expressionismo americano. Outros consideram uma figura importante na segunda geração de expressionistas abstratos americanos. Seus trabalhos foram exibidos regularmente em Paris e Nova York e também apareceram em exposições itinerantes na Corcoran Gallery em Washington.

Em 1989, ela recebeu o prestigioso Grande Prêmio Nacional de Pintura da França. Suas obras foram compradas recentemente por instituições como o Museu de Arte Moderna e o Museu Guggenheim.

Miss Mitchell, que nasceu em Chicago, estabeleceu-se na França na década de 1950. Ela havia morado em Paris e na cidade de Vetheuil, uma das áreas frequentadas por Monet.

Formada no Smith College, ela estudou no Chicago Art Institute de 1944 a 1947. Depois de continuar seus estudos na Europa, ela se estabeleceu em Nova York e foi influenciada pelo expressionismo e pela pintura de ação.

Ela desenvolveu um gosto por grandes telas, óleos e pinceladas violentas. Depois de se mudar para a França, ela se estabeleceu em uma casa no topo de um penhasco com vista para o campo de Vetheuil, no rio Sena, a oeste de Paris.

Seu casamento com Barney Rosset (1922-2012), fundador da editora Grove Press, terminou em divórcio. Ela foi companheira do pintor canadense Jean-Paul Riopelle (1923-2002).

Joan Mitchell faleceu aos 66 anos de câncer de pulmão em 30 de outubro em um hospital em Paris. Ela não deixou sobreviventes imediatos.

“Com Joan Mitchell, perdemos uma das grandes artistas femininas de nossa era”, disse Jack Lang, ministro da Educação e Cultura da França.

“Ao longo de sua vida ela travou uma luta para conciliar sua paixão pelas cores e sensação da natureza, violência e sentimentos, América e França, a mulher e o pintor”, disse ele.

(Créditos autorais: https://www.washingtonpost.com/archive/local/1992/11/01 – Washington Post/ ARQUIVO – 1 de nov. de 1992)

© 1996-1999 The Washington Post

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