Jim Clark, o “Escocês Voador”, um dos maiores pilotos da história do automobilismo.

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Jim Clark (Kilmany, 4 de março de 1936 – Hockenheim, 7 de abril, 1968), o “Escocês Voador”, um dos maiores pilotos da história do automobilismo, bicampeão mundial de Fórmula 1, morreu no dia 7 de abril de 1968, num acidente, durante corrida de Fórmula 2, na qual a velocidade é inferior, mas ainda suficiente para expor o piloto a um grau de risco fora do comum, aos 32 anos.

James Clark, mais conhecido pelo mundo das corridas como Jim Clark, nasceu no dia 4 de março de 1936. Começou a se interessar por corridas aos 15 anos, participando de eventos amadores de rali já aos 17. Aos 20 anos, em 1956, com a idade mínima exigida na época em seu país, começa a participar de competições de verdade. Em 1958, corre pela primeira vez fora do Reino Unido, em Spa. Não gostou da pista desde o primeiro encontro. No mesmo ano, conhece Colin Chapman , dono da equipe Lotus, do qual tornou-se grande amigo.

Mais do que F-1, Clark gostava mesmo era de correr, gostava de desafios. Estreou na F-1 em 1960 e simultaneamente disputou o campeonato de F-2. O importante era estar na pista. Nesse mesmo ano, chegou em terceiro na tradicional 24h de Le Mans. O Jovem piloto já impressionava o mundo. Em 1963, finalmente alcaçou a glória na F-1, de uma maneira avassaladora: fez 7 poles e obteve 7 vitórias, não deu chance para os adversários. Mas fez mais, estreou na tradicional 500 milhas de Indianápolis, e por pouco não venceu. Voltou no final do ano para correr em Milwalkee e aí sim conseguiu sua primeira vitória na Indy.

Perdeu o título de 64 por meros detalhes, mas de forma arrasadora, conquistou o de 65. Foi campeão na sétima etapa do mundial, com seis vitórias. Detalhe: abriu mão da quarta corrida em Mônaco para correr e vencer as 500 milhas de Indianápolis, liderando 190 das 200 voltas da prova. Também foi campeão do campeonato francês de F-2. Participou da Copa da Tasmânia, campeonato de 8 corridas disputado na Australia e na Nova Zelândia. No total, Clark venceu expressivas 23 corridas em 1965, na Europa, América do Norte, Oceania e África.

Jim Clark foi o Ayrton Senna dos anos 60 e, assim como nosso tri-campeão, encontrou um fim trágico nas pistas. Tudo levava a crer que em 1968 ele chegaria a seu terceiro título. Venceu a primeira prova na África do Sul, mas por um pedido de Chapman, foi correr em Hockenheim, Alemanha (mesma pista onde Rubinho conseguiu sua primeira vitória na F-1). Era dia 7 de abril. Em uma pista de alta velocidade, com um possivel pneu traseiro vazio, Clark perdeu o controle de seu Lotus e se chocou com algumas árvores. Morreu na hora.

Foi um baque, uma perda incomparável de um piloto prestes a se tornar tri-campeão, em seu auge e com apenas 32 anos de idade. Seu companheiro de equipe, o também lendário G. Hill, acabou vencendo o campeonato, mas ninguém tinha dúvida de quem seria o campeão daquele ano.
Jim Clark, uma lenda eternizada em suas façanhas e histórias contada ao longo dos tempos.

Fonte para a matéria: Wikipedia.
(Fonte: www.velocidade.org – Serie lendas do automobilismo/ Por Bárbara Franzin – 16 de abril de 2008)
(Fonte: zero hora – Almanaque Gaúcho/ Hoje na História – ANO 47 – N° 16. 650 – 7 de abril de 2011 – Pág; 62)
(Fonte: Veja, 19 de maio de 1982 – Edição n° 715 – DATAS – Pág; 122 – ESPOSTE – Pág; 87)

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