Ivald Granato, pioneiro da arte performance

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Ivald Granato, pioneiro da arte performance

O artista plástico Ivald Granato durante evento na Pinacoteca do Estado, em São Paulo, em fevereiro de 2014 (Foto: Silvana Garzaro/Estadão Conteúdo)

O artista plástico Ivald Granato durante evento na Pinacoteca do Estado, em São Paulo, em fevereiro de 2014 (Foto: Silvana Garzaro/Estadão Conteúdo)

O artista multimídia Ivald Granato

Ivald Granato, artista plástico, considerado um dos pioneiros da arte performática no mundo

Nascido Campos (RJ), em 1949, Granato estudou pintura com Robert Newman em 1966. No ano seguinte, ingressou na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Foi com desenhos e traços repletos de traços autobiográficos, como “Auto-Retrato no Quadro” (1973), que Granato despontou na cena artística brasileira. Por duas vezes, em 1979 e 1982, recebeu o prêmio de melhor desenhista do ano da Associação Paulista dos Críticas de Arte (APCA).

Apesar de ter surgido como pintor, ele despontou mesmo foi com as performances e passou a fazer a partir de 1970. Granato foi um dos pioneiros no mundo da arte performática que mesclavam recursos fotográficos, cinematográficos a elementos sensoriais e táteis. Seu trabalho o coloca ao lado de Hélio Oiticica (1937-1980) e Lygia Pape (1927-2004).

Em uma delas, chamado de “Mitos Vadios”, levou para um estacionamento da Rua Augusta uma exposição de obras em 1978. Ao dele estavam Hélio Oiticica, Claudio Tozzi e Ana Maria Maiolino.

A partir da década de 1980, entra para a Banda Performática, liderada pelo artista José Roberto Aguillar. As apresentações não trazia apenas música. Também havia pintura, teatro e elementos circenses.

Marcado pela contestação, pela vanguarda e pela quebra de valores. O registro da manifestação artística da performance buscam um resgate da ideia concebida a partir da arte pop, do minimalismo e da arte conceitual, que fizeram parte da cena cultura nas décadas de 1960 e 1970.

Granato se notabilizou por performances e comportamento espalhafatoso, com intervenções em locais inesperados, recorrendo ao vídeo e à fotografia como ferramentas de documentação. Performances como “O urubu eletrônico”, atração no Theatro Municipal de São Paulo em 1976, e “Mitos vadios”, de 1978, são exemplos da fusão de pinturas, música e teatro que marcam a carreira do artista.

Antes de chegar ao DF, a mostra passou pela Caixa Cultural da capital paulista. Parte do arquivo trazido à capital esteve em exposição na Argentina e foi adquirida recentemente por um museu norte-americano especializado em documentação, para representar a América Latina nesse tipo de expressão artística.

(Fonte: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2016/06 – DISTRITO FEDERAL – 29/06/2016)

 

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