Hugo Leão de Castro, ator e humorista, conhecido como Hugo Bidê. Dos fundadores da Banda de Ipanema

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Hugo Leão de Castro, ator e humorista, conhecido pelo apelido de Hugo Bidê. Um dos fundadores da Banda de Ipanema, o escrevente de cartório Hugo Bidê ganhou este apelido porque costumava oferecer feijoadas aos amigos servidas no bidê de seu apartamento. Participava como ator em filmes e anúncios de publicidade, e fazia gags para a TV. Tornou-se figura popular em Ipanema a partir de 1968 quando inspirou o humorista Jaguar na personagem do “Capitão Ipanema”, que andava com um ratinho,”Sigmund”, no ombro – coisa que Bidê realmente fazia. Em 1976, Hugo participou de três filmes, entre eles “A Noiva da Cidade”, de Alex Vianny. Hugo Bidê morreu no dia 20 de abril de 1977, aos 43 anos, dez dias depois de ter tentado o suicídio com um tiro na boca; de parada cardíaca, no Hospital do INPS de Ipanema, no Rio de Janeiro.
(Fonte: Veja, 27 de abril, 1977 – Edição n.° 451 – DATAS – Pág; 99)

À frente da galeria de personagens estava Hugo Bidet e seu eterno companheiro, o rato Sigmund Freud, apud Sig.
Feijoada – Hugo Bidet era Hugo Leão de Castro. Um dia, fez uma feijoada, em casa, mas não tinha panela para acomodar as carnes. Acomodou-as no bidê. Virou Hugo Bidet. Ele pronunciava o nome da cerveja e virava o Capitão Ipanema (Mistura do Fantasma Voador com sei-lá-o-que”, diz Jaguar). E Hugo Bidê tinha, mesmo, um rato. “O ratinho freqüentava o bar Jangadeiros com a gente e bebia genebra. A turma era formada por mim, Hugo, Roniquito Chevalier, Albino Pinheiro, Paulo César Peréio, Ferdy Carneiro. O Jangadeiro fechava e a gente ia para a casa do Hugo que era do lado”, conta.

O nome do rato verdadeiro, do Hugo, era Ivan Lessa. “Era um rato branco, muito simpático. Quando íamos para a casa do Hugo, ele ficava andando na beira da janela, para lá e para cá, para lá e para cá. Um dia, de porre, caiu. Morreu que nem o Chet Baker.” Ou melhor, não morreu: “Para nós ele não era um rato, era um amigo, um cara da turma. Nós corremos lá para baixo pegamos o rato, levamos para o Hospital Miguel Couto. Nenhum plantonista quis atender o Ivan Lessa.” Saiu uma briga que resultou na morte, afinal, de Ivan Lessa. Pisoteado.

(Fonte: www.estadao.com.br – Jaguar conta com humor histórias de Ipanema – Sexta-feira, 12 de Janeiro de 2001 – Caderno 2 – Variedades)

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