Henri Cartier-Bresson (1908-2004), fotógrafo. Nasceu em Paris.

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Nasceu em 22 de agosto de 1908, em Paris. É descendente de uma família proeminente da indústria têxtil. A família o queria nos negócios familiares. Mas Bresson nasceu artista.

Frequentou a Ecole Fénélon e o Lycée Condorcet em Paris. Estou pintura com Cotenet (1922-23) e com André Lhôte (1927-28). Concluiu pintura e filosofia na Universidade de Cambridge. Começou como fotógrafo em 1931. Foi influenciado pelo surrealismo. Com 21 anos já tinha absorvido a atitude de revolta do surrealismo. Aprendeu composição e proporção com Lhôte e completou seu serviço militar.

Em 1939, viajou para a África, onde permaneceu por um ano. Ganhou a vida de diversas formas…como vaporeiro, vendendo bugigangas e carne salgada que ele mesmo caçava e preparava.Lá também adquiriu malária e sua primeira câmera fotográfica de segunda mão feita por Krauss. Mas todos os filmes que fotografou lá, foram deteriorados pela umidade.

Apesar do fracasso das primeiras fotografias, a África não somente mudou sua vida, como o tirou da pintura e o colocou na fotografia. Quando voltou à Paris, imediatamente comprou uma Leica, que o acompanhou por toda a vida. Nesta época, foi então publica na edição anual da Revista Photographies, a famosa foto de Munkasci, que deu novo rumo a sua carreira. Daí para a frente, ele saiu para o mundo para fotografar.

Entre 1932 e 1934, Cartier-Bresson fez algumas de suas melhores fotografias. Apesar de ter começado olhando para os despossuídos e oprimidos, principais temas dos foto-jornalismo, muito cedo estas mesmas fotos impressionaram a França, Espanha, Itália, México, como arte, muito mais do que como reportagem.

Em 1935, partiu para o México e para New York, onde permaneceu por um ano também. Neste período deixou de fotografar. Fez filmes com Paul Strand, retornando em 1936 para Paris, onde trabalho até 1939 com o cineasta francês Jean Renoir, filho do pintor, a também fazendo filmes.

Continuou fotografando pelo mundo, Europa, antiga União Soviética, Japão, China, México, Índia. Mas na metade da década de 60, ele voltou insatisfeito com o seu trabalho. Foi para a Agência Magnum com a intenção de destruir tudo. O editor de fotografia e escritos Romeo Martinez convenceu Bresson a permitir que o editor Robert Delphire o o printer da Magnum, Pierre Gassman, editassem um trabalho com suas melhores fotos. Esta foi aparentemente a segunda vez que ele tentou destruir suas fotos. A primeira foi na época da guerra, quando ele teria destruído as fotos e pedido ao pai para guardar os negativos em uma lata no e depositar em um cofre no Banco.

Em 1966, Bresson retirou-se da Magnum, mas permitiu que a Agência continuasse a distribuir suas fotos.Em 1970, com 62 anos, casou com a fotógrafa Martine Frank.

A partir daí, parou de fotografar profissionalmente, dedicando-se somente à pintura e ao desenho. Na época da retrospectiva de 1979 no International Center of Photography em New York, Cartier-Bresson recusou entrevistas, embora ocasionalmente cedesse conversações com alguns, mas poucos diretores.
Henri Cartier-Bresson, cuja morte ocorreu em 2 de agosto de 2004.

(Fonte: Correio do Povo – Ano 114 – Nº 326 – Geral – Cronologia/ DIRCEU CHIRIVINO – sábado, 22 de agosto de 2009 – Pág; 22)

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