Helena Silveira, jornalista, escritora e pioneira à crítica de televisão no país

 

 

Uma das primeiras pessoas a se dedicar à crítica de televisão no país

Helena Silveira (São Paulo, SP, 9 de dezembro de 1912 – São Paulo, 31 de agosto de 1984), jornalista, escritora e uma das primeiras pessoas a se dedicar à crítica de televisão no país. Escreveu dezenas de livros, entre os quais Mulheres Frequentemente e Os Dias Chineses. Este último lhe rendeu em 1965 um processo judicial sob a acusação de que a obra fazia propaganda do regime comunista chinês. Em suas obras, Sombra Azul e Carneiro Branco, publicadas em 1960, trata-se de uma seleção de crônicas escolhidas em vida pela autora, que foram publicadas na seção Paisagem e memória do jornal Folha da Manhã.

A caracterização das crônicas tem como principal objetivo o reconhecimento de suas técnicas de composição, partindo da temática referente à morte. A escritora Lygia Fagundes Telles a descrevia como “uma criatura doce mas também indignada, apaixonada pelas causas públicas, especialmente as causas perdidas”. Helena faleceu no dia 31 de agosto de 1984, aos 73 anos, de câncer no intestino, em São Paulo.

 

(Fonte: Veja, 5 de setembro, 1984 –- Edição 835 – DATAS – Pág; 90)