Harry Helmsley, um dos mais ricos agentes imobiliários dos Estados Unidos

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A águia do mercado comercial

Harry Helmsley (4 de março de 1909 -– Scottsdale, Arizona, 4 de janeiro de 1997), magnata americano, um dos mais ricos agentes imobiliários dos Estados Unidos. Entre seus empreendimentos estão o Empire State Building e o hotel Waldorf-Astoria, em Nova York.

Harry Helmsley era conhecido como o maior agente imobiliário da cidade, com uma fortuna de mais de 1 bilhão de dólares e um império de 5, no qual brilha uma das mais conhecidas joias do mundo: o edifício Empire State.

Alto, seco e calado, ele começou a fazer sua fortuna nos anos 30. Criado no subúrbio, sem diploma universitário, entrou no mercado na época em que Nova York começava a trocar a sua silhueta de casinhas pela de Babilônia.

Desenvolveu uma lendária capacidade para perceber o potencial financeiro de um edifício e uma reputação de homem de palavra num mundo de trambiqueiros. Comprou o primeiro edifício em 1936 por 1 000 dólares a um investidor enforcado numa dívida de 100 000.

Dez anos depois, vendeu-o por 165. Bateu a marca dos 500 milhões de patrimônio com apenas dois ternos no armário, horror a impostos, governo e programas sociais. Um dia uma corretora de sucesso foi trabalhar nas suas empresas. Chamava-se Leona.

 

Leona Rosenthal, nascida em julho de 1920 numa pequena cidade ao norte de Nova York, trabalhou duro. Aos 34 anos, fazendo-se chamar de Leona, mal podia sustentar o filho, quando se tornou a mais bem-sucedida corretora de imóveis de Manhattan. Ainda não tinha chegado aos 50 e achou o seu príncipe encantado. Dois anos depois, casou-se com Harry Helmsley. Ela tinha 50 anos, ele 61 e um casamento no ocaso.

 

PÉSSIMO PASSADO – Quando trocou de mulher, Helmsley, a águia do mercado comercial, meteu-se com imóveis residenciais. Passou de proprietário a senhorio e transformou-se em poucos anos numa das pessoas mais odiadas da cidade, despejando viúvas, tentando derrubar parques e opondo-se até mesmo a que o poder público recuperasse o extremo sul da ilha com a construção das duas torres do World Trade Center, na época o edifício mais alto da cidade.

Sua vida mudou. Comprou mais ternos, um avião com sala de estar, banheiro e suíte e entrou fundo nos hotéis de luxo. A esta altura, o império Helmsley mudara. Antes ele dizia que “quando eu me sento na cadeira a diretoria está reunida”. Agora Leona corrigia: “Quando nós nos deitamos a diretoria se reúne.”

 

Sua reputação foi manchada, em 1989, pela acusação de sonegação fiscal que acabou levando sua mulher, Leona (1920-2007), a “Rainha do Mal”, à prisão em 1992. Leona e Harry casaram-se  eforam viver num castelo construído em cima do Hotel Park Lane, com piscina, jardim e o Central Park aos pés.

 

O IMPÉRIO DE HARRY

 

Harry Helmsley tem mais de 1 000 empresas controladas pela holding Helmsley Enterprises, avaliada em 5 bilhões de dólares. São estes seus principais componentes:

Helmsley-Spear – É o maior negócio do grupo, com faturamento de 1,1 bilhão de dólares. Administra, segura e opera mais de 600 edifícios, incluindo o Empire State.

Helmsley Hotels – Opera seis hotéis de luxo em Nova York e mais dezessete em outras cidades.

Deco Purchasing – Centraliza todas as compras para os hotéis.

Owners Maintenance – Esta empresa toma conta dos serviços de limpeza em todos os imóveis de Helmsley.

Harry Helmsley faleceu dia 4 de janeiro de 1997, aos 87 anos, de pneumonia, em Scottsdale, Arizona.
(Fonte: Zero Hora – ANO 44 – N° 15.333 – MEMÓRIA – 21 de agosto de 2007 – Pág; 37)
(Fonte: Veja, 15 de janeiro de 1997 – ANO 30 – N° 2 – Edição 1478 – DATAS – Pág; 90)

(Fonte: Veja, 16 de agosto de 1989 – ANO 22 – Nº 32 – Edição 1092 – INTERNACIONAL/ Por ELIO GASPARI – Pág: 48)

 

 

 

 

 

 

 

 

Leona Helmsley (Marbletown, Nova York, 4 de julho de 1920 – Nova York, 20 de agosto de 2007), bilionária americana, dona de um império imobiliário nos Estados Unidos e batizada pelos tabloides como “a rainha da maldade”. Leona se casou em 1972 com o magnata Harry Helmsley e juntos administram uma cadeia de hotéis e outros negócios imobiliários, incluindo o Empire State Building, em Nova York.

 

Eram 30 hotéis em todo mundo, os mais famosos em Nova York. Seus métodos de administração fizeram com que a taxa de ocupação saltasse de 25% para 70%, segundo o jornal norte-americano.
Em 1989, Leona foi condenada por evasão fiscal e seus funcionários a descreveram, diante da corte, como uma tirana.
– Ouvi quando ela disse que apenas os pequenos pagam os impostos – declarou uma ex-camareira. Leona desmentiu a história, mas a frase ficou associada à “rainha” pelo resto da vida.
O relacionamento entre Donald Trump e Leona, dois titãs imobiliários de Nova York nos anos 80 e 90, é coisa lendária. Os dois compartilhavam um estilo de vida bilionário e um ódio mútuo que gerou uma das mais amargas rixas.
A rivalidade era centrada na disputa pelo o Empire State Building. Em 1995, Trump, que era dono do prédio junto com um consórcio japonês, declarou que a companhia de gerenciamento de Helmsley deixou o prédio ficar aos pedaços, tornando-o um “prédio comercial de segunda linha, manchando e infestando de roedores”.

 

O casal Helmsley respondeu acusando Trump de “ações irresponsáveis e infundadas” para depreciar seu gerenciamento. Entre os insultos trocados ao longo dos anos, Trump teria chamado Leona de “um ser humano horrível”, enquanto ela foi mais sucinta: “Eu odeio Donald Trump”.
Na vida pessoal, a adoração de Leona pelo marido era evidente. Quando Harry morreu, em 1997, ela disse “Meu conto de fadas acabou”. Segundo a revista Forbes, a fortuna da viúva superava US$ 2,5 bilhões. Leona faleceu dia 20 de agosto de 2007, aos 87 anos, devido a um ataque cardíaco, em Nova York.
(Fonte: Zero Hora – ANO 44 – N° 15.333 – MEMÓRIA – 21 de agosto de 2007 -– Pág; 37)

(Fonte: Veja, 16 de agosto de 1989 – ANO 22 – Nº 32 – Edição 1092 – INTERNACIONAL/ Por ELIO GASPARI – Pág: 48)

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