Guido di Tella, ex-ministro argentino das Relações Exteriores durante o governo Menem

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Guido di Tella (12 de junho de 1931 – Navarro, Buenos Aires, 31 de dezembro de 2001), engenheiro industrial formado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts, ex-ministro argentino das Relações Exteriores, que ocupou o cargo pelo tempo recorde de oito anos, durante o governo Menem, foi o principal responsável pelo reatamento diplomático entre Argentina e Inglaterra depois da desastrosa guerra pelo controle das Ilhas Malvinas, travada em 1982. Em 1996, quando iniciou as negociações com os ingleses, foi ao limite do pragmatismo ao admitir que, nas circunstâncias históricas contemporâneas, se alguém está mal com os Estados Unidos ou com o Reino Unido está perdido.

Seu entusiasmo pelo alinhamento diplomático entre seu país e os Estados Unidos era de tal dimensão que ele mesmo chegou a pregar uma política externa de “relações carnais” com Washington. Pelo exagero, foi alvo de muitas críticas. O novo chanceler argentino, Carlos Ruckauf, defendeu no início de janeiro de 2002, a “poligamia” em sua pasta. Di Tella e outros ministros do governo Menem foram investigados devido a venda ilegal de munição a Croácia e ao Equador entre 1991 e 1995. Em novembro de 2001, o ex-chanceler foi considerado inimputável, após uma perícia psiquiátrica comprovar que, doente, sofrera redução de sua capacidade mental. Di Tella morreu dia 31 de dezembro de 2001, em Navarro, a 100 quilômetros de Buenos Aires, de derrame cerebral, aos 71 anos.
(Fonte: Veja, 9 de janeiro, 2002 – ANO 35 – N° 1 – Edição 1733 – DATAS – Pág; 85)

Guido di Tella, ex-ministro argentino das Relações Exteriores
Engenheiro de profissão, Di Tella chefiou a chancelaria argentina entre 1991 e 1999, durante a maior parte dos dois mandatos exercidos por Carlos Menem. Ele foi um dos principais responsáveis pela retomada das relações diplomáticas entre Argentina e Grã-Bretanha após a Guerra das Malvinas, travada em 1982.

Di Tella era também um entusiasta do alinhamento diplomático entre seu país e os Estados Unidos. É de autoria dele a expressão “relações carnais” com Washington, o que lhe valeu muitas críticas.

O ex-chanceler e outros ministros do governo Menem eram investigados devido à venda ilegal de armas à Croácia e ao Equador entre 1991 e 1995. Porém, Di Tella foi considerado “inimputável” após exames médicos terem demonstrado que ele sofrera redução de sua capacidade mental.
O ex-ministro argentino das Relações Exteriores, Guido di Tella, morreu dia 31 de dezembro de 2001. Ele tinha 71 anos. De um derrame cerebral. Em sua casa de campo na localidade de Navarro, 100 quilômetros a oeste de Buenos Aires.
(Fonte: www.estadao.com.br – CIDADES – Geral – 1 de janeiro de 2002)

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