Golda Meir, dedicou-se à causa sionista e foi uma das fundadoras de Israel.

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17 de março de 1969 – Golda Meir (Kiev, 3 de maio de 1898 -– Jerusalém, 8 de dezembro de 1978) torna-se primeira ministra de Israel. Seu mandato se estendeu até 1974.

“Dama de ferro” de Israel, Golda Meir fundou o Estado em 1948

Golda Meir dedicou-se à causa sionista e foi uma das fundadoras de Israel. Pelas posições que adotou quando primeira-ministra, em 1969, foi descrita como “dama de ferro” antes de o termo ser usado para descrever a ex-premiê britânica Margareth Thatcher.

David Ben Gurion, líder do movimento sionista (pela unificação do povo judeu) e primeira premiê do país, afirmou que Meir era “o único homem” da equipe de seu governo, em alusão ao seu estilo firme e convicto de fazer política quando foi embaixadora do país em Moscou.

Golda Meir é originária de uma família humilde de Kiev (Ucrânia), que, vivendo dificuldades econômicas, emigrou para Wisconsin, nos Estados Unidos. Lá, enquanto cursava o ensino médio americano, entrou para um grupo sionista e em 1921 deixou o país para viver em um kibutz (cooperativa rural) na Palestina, região à época sob controle britânico.

Jovem, participou de atividades políticas e sindicais e aderiu ao “Histadruth” (Confederação Geral do Trabalho), onde, em 1928, tornou-se secretária do conselho de mulheres trabalhadoras.
Na década seguinte esteve à frente do “Histadruth” como ativista política e administradora de variadas funções na vida pública local e internacional, sendo a representante da confederação nos EUA.
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), foi chefe do departamento político da Agência Judaica –a maior autoridade na Palestina sob administração britânica– e da Organização Mundial Sionista.

Depois disso, assumiu cargos executivos: foi ministra do Bem-Estar Social e ministra do Exterior e entre 1969 e 1974 assumiu o mais alto cargo na hierarquia política do Estado, tornando-se primeira-ministra.

Expansão

Neste período Israel vivia um momento de triunfo expansivo como resultado da Guerra dos Seis Dias, em 1967, quando o país executou “ataques preventivos” contra o Egito e Jordânia e terminou por anexar a seu país os territórios da Cisjordânia, faixa de Gaza, Península do Sinai e Colinas de Golã.

Meir consagrou sua trajetória política neste momento de “glória” para seu povo e “humilhação” dos povos árabes vizinhos, mas também foi sob seu mandato que os mesmos árabes executaram sua vingança.

O país foi surpreendido por tropas da Síria e do Egito na Guerra de Yom Kippur, ou Guerra do Yon Kippur, em 1973. O Yon Kippur, o “dia do perdão” judaico (data de comemoração religiosa) foi escolhido para o ataque para surpreender Israel, já que seu povo estava em celebração e desprevenido.

As tropas egípcias e sírias atacaram Israel pela península do Sinai e colinas do Golã, com o objetivo de obter o controle do canal de Suez.
Sob a liderança de Meir, após três semanas de baixas o Exército de Israel, sempre com o fundamental apoio dos Estados Unidos, reverteu o quadro, expulsou os árabes e chegou a bombardear Damasco –capital da Síria.

Crise

Mas a guerra teve um efeito colateral drástico, a “crise do petróleo”, quando os países árabes cortaram o fornecimento de petróleo aos EUA e outros países que apoiavam Israel.
Na posição de primeira-ministra, Meir foi muito criticada pelas perdas da guerra de 1973 diante dos povos árabes, e demitiu-se no ano seguinte. Ela voltou à cena como dirigente do Partido Trabalhista em 76, ano em que escreveu sua biografia intitulada “A minha vida”.
Meir foi casada e teve dois filhos, mas separou-se para se dedicar integralmente à vida política. A líder sionista morreu de câncer em Jerusalém, aos 80 anos de idade.

(Fonte: www.correiodopovo.com.br – ANO 116 Nº 168 – PORTO ALEGRE, QUINTA-FEIRA, 17 DE MARÇO DE 2011 – Geral – Cronologia)
(Fonte: www1.folha.uol.com.br – Jewish Virtual Library, BBC Brasil, Encyclopedia Britannica – 7/05/2008)

10 de abril de 1974 – A primeira-ministra israelense, Golda Meir, renunciou ao cargo por divergências dentro do Partido Trabalhista e críticas ao seu governo.
(Fonte: http://www.guiadoscuriosos.com.br/fatos_dia – 10 de abril)

 

 

Em 17 de março de 1969, Golda Meir torna-se primeira-ministra de Israel. Ela ficou no cargo até 1974.

(Fonte: Zero Hora – ANO 51 – Nº 18.052 – 17 de março de 2015 – Almanaque Gaúcho/ Por Ricardo Chaves – HOJE NA HISTÓRIA – Pág: 36)

 

 

 

 

1969: Golda Meir assume como primeira-ministra de Israel

 

No dia 17 de março de 1969, uma mulher assumiu pela primeira vez a chefia do governo israelense. Caráter resoluto de Meir lhe valeu o reconhecimento de Ben Gurion, fundador de Israel, de quem ela foi ministra.

 

Golda Meir foi a primeira premiê mulher de Israel

Golda Meir foi a primeira premiê mulher de Israel

 

Golda Meir foi a primeira e até agora única mulher na chefia de governo em Israel. Em fevereiro de 1969, aos 70 anos, ela já pensava em encerrar a carreira política, quando morreu subitamente o então primeiro-ministro Levi Eshkol, sucessor de Ben Gurion. Golda Meir foi a terceira opção do bloco trabalhista, já que os dois primeiros candidatos não obtiveram clara maioria no parlamento. Meir recebeu apenas 12 votos contrários no Knesset.

A larga coalizão de governo foi mantida. Apesar de nas eleições, alguns meses mais tarde, seu partido perder a maioria absoluta no parlamento (56 de 120 mandatos), Meir continuou no poder.

O início da carreira política

Gold Meir, que era fumante inveterada e tinha sotaque norte-americano, nasceu em Kiev em 1898. Aos oito anos, migrou com os pais para os Estados Unidos. Estudou magistério e participou do movimento sionista. Em 1921, migrou com o marido, Morris Myerson, para a região palestina, então território britânico. Dois anos depois, mudaram-se para Tel Aviv, onde nasceram seus dois filhos.

Neste tempo, Golda Myerson iniciou a carreira política. Engajou-se no movimento sindical Histadrut e, como sua líder política, negociou ativamente com os britânicos a permissão para mais judeus ocuparem a Palestina. A Grã-Bretanha estava diminuindo a cota de migrantes judeus, temendo reações dos árabes.

“Golda”, como a princípio era conhecida em todo Israel, fez contatos com os vizinhos árabes para evitar a guerra iminente. Vestida de árabe, negociou com o rei Abdallah da Transjordânia para impedir um ataque a Israel, que estava se constituindo como Estado. Ela fracassou, mas sua determinação impressionou o mundo árabe.

Em maio de 1948, Golda participou da assinatura da proclamação de Israel e, logo na primeira equipe de governo, foi embaixadora israelense em Moscou. Paralelamente, Golda Meir ocupou uma cadeira no Knesset até 1974.

Em março de 1949, ela assumiu o Ministério do Trabalho e Segurança Social, e, de 1956 a 1966, foi ministra do Exterior. Logo no começo, teve que defender diante das Nações Unidas a ofensiva israelense contra o Egito. Outra tarefa árdua foram as negociações pela retirada israelense da Faixa de Gaza e da península do Sinai.

A unificação da esquerda

Em dezembro de 1965, aos 68 anos, Golda Meir renunciou ao ministério por razões de saúde, mas dois meses depois foi eleita secretária-geral do Partido Mapai, conseguindo unificar três partidos de esquerda e formar o Partido Trabalhista.

Três anos mais tarde, assumiu o cargo de primeira-ministra. Seu governo foi marcado pela Guerra dos Seis Dias, em 1967, entre Israel e a frente árabe, liderada pelo Egito, Jordânia e Síria. Neste período, Israel ocupou o setor oriental de Jerusalém, a Cisjordânia e as colinas de Golã, na Síria.

Em vez da paz, começou o terror da Organização para a Libertação da Palestina. A situação foi agravada em outubro de 1973, com a Guerra do Yom Kipur. A Síria e o Egito atacaram as posições israelenses para recuperar os territórios perdidos na Guerra dos Seis Dias. O fracasso da estratégia israelense no começo desta segunda guerra e o aumento do isolamento internacional de Israel se refletiram na política interna.

As críticas crescentes ao governo e a grande perda de eleitores na votação em dezembro de 1973 levaram Golda Meir a decidir-se pela renúncia em abril de 1974. Ela morreu de câncer no dia 8 de dezembro de 1978, em Jerusalém, aos 80 anos de idade.

(Fonte: http://www.dw.com/pt-br – NOTÍCIAS – CALENDÁRIO HISTÓRICO/ Por Peter Philipp – 17/03/2017)

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