Gloria Jean, no auge de sua fama nos anos 1940 estrelou comédias e musicais ao lado de astros como Bing Crosby e W.C. Fields

0
Powered by Rock Convert

Gloria Jean, que atuou com Carmen Miranda em “Copacabana”

 

 

A atriz Gloria Jean (Imagem: Divulgação)

 

 

 

Gloria Jean (14 de abril de 1926 – 31 de agosto de 2018), atriz e cantora nova-iorquina que no auge de sua fama nos anos 1940 estrelou comédias e musicais ao lado de astros como Bing Crosby e W.C. Fields.

 

 

A atriz Gloria Jean, que estrelou diversos musicais dos anos 1940, foi lançada no cinema como atriz mirim aos 13 anos, no papel-título de “Traquina Querida” (1939), primeiro de muitos musicais que estrelou para a Universal. Treinada em canto clássico, logo se destacou no gênero, tornando-a uma das estrelas do estúdio.

 

 

Treinada em canto clássico, Jean foi contratada pelo estúdio Universal aos 13 anos de idade. O sucesso do seu primeiro filme, o musical “Traquina Querida” (1939), a transformou em uma favorita do estúdio.

 

 

Os tradutores brasileiros tentaram até forçar uma “continuação” de seu primeiro sucesso, batizando um de seus filmes seguintes de “Traquina Enamorada” (1943), mas a produção não tinha nada a ver com o musical anterior. De todo modo, este longa se destacou por mostrar que a menina tinha crescido e já podia namorar.

 

 

Em 1940, atuou ao lado de Bing Crosby em “Se Fosse Eu”. Em 1941, foi escolhida pessoalmente pelo comediante W.C. Fields para aquele que seria seu último filme como protagonista, “Never Give a Sucker an Even Break”.

 

 

Antes disso, ainda viveu a filha adotiva de Bing Crosby em “Se Fosse Eu” (1940), a filha de Robert Stack em “Um Pedacinho do Céu” (1940) e foi escolhida pessoalmente pelo comediante W.C. Fields para coestrelar seu último filme como protagonista, “Never Give a Sucker an Even Break” (1941), como sua sobrinha.

 

 

Jean contou em entrevista ao jornalista Skip E. Lowe que Fields foi proibido de beber no set graças a sua presença. “Ele dava um jeito mesmo assim. Ele se escondia atrás da tela verde, e contratava um anão para buscar a bebida para ele”, relatou.

 

 

 

Ao lado de Donald O’Connor e Peggy Ryan, Jean estrelou uma série de comédias musicais juvenis bastante populares com o público americano, incluindo “Regresso Retumbante” (1942), o mencionado “Traquina Enamorada” (1942) e “Epopeia da Alegria” (1944).

 

 

“Os Mistérios da Vida”, de 1943, deveria ser a sua estreia dramática, mas sua performance, na pele de uma garota cega, despertou ciúmes das estrelas. Ela estava roubando cenas dos grandes astros do elenco, como Edward G. Robinson e Barbara Stranwyck. Como resultado, sua participação foi cortada e relançada em outro filme, “O Milagre da Fé” (1944), que não fez tanto sucesso.

 

 

Ela ainda se destacou no musical “Copacabana” (1947), ao lado de ninguém menos que Groucho Marx e Carmen Miranda.

 

 

Já ao lado de Groucho Marx e Carmen Miranda, Jean apareceu no musical “Copacabana” (1947). Nos anos 1950, sua carreira musical e cinematográfica esfriou, e ela foi contratada como hostess do restaurante taitiano de Studio City, em Hollywood.

 

 

Mas após completar 30 anos, como acontecia com muitas estrelas da época, os estúdios passaram a considerá-la muito “velha” para estrelar musicais leves e não conseguiam vê-la em outros papéis, já que sempre lhe escalaram num mesmo tipo de personagem, como a garotinha levada e, mais tarde, romântica.

 

 

Sua carreira praticamente acabou na década de 1950, embora ela perdurasse alguns anos fazendo pequenos papéis em séries, até se despedir do cinema na comédia “O Terror das Mulheres” (1961).

 

 

Jerry Lewis tinha descoberto que ela estava trabalhando como hostess do restaurante taitiano de Studio City, em Hollywood, e a contratou para esse último trabalho. Entretanto, o ator, que também dirigiu o longa, acabou removendo todas as cenas da atriz, deixando-a apenas em aparições de fundo, como figurante sem falas. Um final triste para quem tinha uma das vozes mais belas dos musicais americanos.

 

 

Mais tarde, ela conseguiria trabalho como recepcionista no Redken Laboratories, uma produtora de cosméticos, e se manteria na indústria até sua aposentadoria, trinta anos depois.

 

 

Jean se casou com Franco Cellini em 1962, mas ele se tornou um marido ausente e um pai distante para Angelo, único filho da atriz, que morreu no ano passado. A atriz passou os seus últimos anos no Havaí, em casa que pertencia ao filho.

 

Gloria Jean morreu em 31 de agosto de 2018, aos 92 anos, por complicações da pneumonia.

(Fonte: Zero Hora – ANO 55 – N° 19.185 – 5 de setembro de 2018 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 33)

(Fonte: https://pipocamoderna.com.br/2018/09 – FILMES / Por MARCEL PLASSE – 04/09/2018)

(Fonte: https://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2018/09/04 – ENTRETENIMENTO / Filmes e séries – ENTRETÊ / Por Caio Coletti / Colaboração para o UOL – 04/09/2018)

Powered by Rock Convert
Share.