Gitta Sereny, jornalista húngara que dedicou a vida a relatar fatos marcantes da História.

0
Powered by Rock Convert

Sua reputação sobressaiu com a cobertura dos julgamentos de nazistas que trabalharam em campos de concentração

Gitta Sereny (Viena, 13 de março de 1921 — Cambridge, Londres, 14 de junho de 2012), jornalista húngara que dedicou a vida a relatar fatos marcantes da História.

A húngara escreveu em livros e artigos que abordavam desde julgamentos de nazistas que trabalharam em campos de concentração a assassinato de crianças.

Nascida em Viena, filha de uma família da aristocracia húngara, Sereny se tornou jornalista depois de trabalhar como enfermeira na França, durante a Segunda Guerra Mundial, e cuidar de sobreviventes do Holocausto. Ela mergulhou nesse tema em parte por causa de sua experiência na Vienna pré-guerra. Na adolescência, ela testemunhou a ascensão dos nazistas e assistiu a um discurso de Adolf Hitler.

A jornalista construiu uma reputação destemida e corajosa de escritora ao investigar, em uma série de livros, inconvenientes verdades que confrontava versões de autores sobre alguns dos atos mais marcantes do século 20, como o nazismo e o holocausto. Tornou-se, por exemplo, uma figura controversa ao financiar e colaborar com a biografia da criminosa e assassina de crianças Mary Bell.

Em 1974 ela ganhou reconhecimento com “Into that darkness”, um livro que conta com longas entrevistas com Franz Stangl, um comandante de campo de concentração responsável pela morte de 900 mil pessoas, para explicar o pensamento por trás das atrocidades nazistas.

Gitta Sereny morreu em 14 de junho de 2012 no hospital Addenbrooke, em Cambridge, em Londres após um longo período doente.

(Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura/morre-jornalista- 18/06/12)

Powered by Rock Convert
Share.